Liberdade e amor

“Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a lei se resume num só mandamento: Ame o seu próximo como a si mesmo.” (Gálatas 5.13-14)

Em Cristo verdadeiramente somos livres! Em Cristo somos desafiados ao caminho do amor. Não há outro caminho que nos torne livres de verdade. Em se tratando de liberdade, não basta ter a possibilidade ou o direito fazer o que desejamos fazer. É necessário que tenhamos a sabedoria para, ao decidir, isso não comprometa o futuro de nossa liberdade. Pois na liberdade, a responsabilidade e o bom senso são fundamentais. Pessoas livres e inconsequentes serão livres por pouco tempo. Foi para a liberdade que fomos chamados. Logo, temos o dever de buscar maturidade para vivermos com responsabilidade. Sem ela nossa liberdade acabará sendo exercida de forma que reeditará em nossa vida os tempos de escravidão.

Paulo orientou os cristãos da Galácia a “não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne”, justamente por isso! Somos livres, mas precisamos estabelecer limites para permanecermos livres. Pessoas livres devem ser éticas. E, no caso dos que seguem a Cristo, devem colocar o amor como razão de tudo que fazem. Amar nos faz pessoas que manifestam a presença de Deus e de Seu Reino. Por isso o apóstolo imediatamente acrescenta: “sirvam uns aos outros mediante o amor”. Se nossa liberdade em Cristo nos levar a dar lugar ao que desonra a Cristo, estaremos traindo a graça que nos alcançou e nos fez livres.

E isso acontece. Somos pecadores. Fomos libertos por Cristo, mas ainda tropeçamos. Alguns de nós nem sequer conseguem ser livres. Sentem-se mais seguros estando um pouco aprisionados. Mas isso não os livra de pecarem. E os livres tem o desafio de não serem libertinos, mas, às vezes, são. Isso demonstra que precisamos amadurecer. E o caminho para isso não é a restrição da liberdade, mas abraçar diariamente o compromisso de amar. O amor nos faz livres e responsáveis, ao mesmo tempo. Ele modela nossa vontade para que saibamos lidar com nossos desejos. E diante de nossas irremediáveis fraquezas, mostra-nos o Deus que nos ama, incondicionalmente. Deus decidiu nos libertar e nos mandou amar. Ele sabe que, somente amando, saberemos ser livres.

ucs

 

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