Levantamento aponta que mulheres se envolvem menos em acidentes de trânsito

Levantamento aponta que mulheres se envolvem menos em acidentes de trânsito
Levantamento aponta que mulheres se envolvem menos em acidentes de trânsito. Foto reprodução

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Seguradora Líder divulga um relatório especial que comprova que elas são mais cautelosas no trânsito. O estudo “Mulheres no Trânsito” mostra que, em 2019, das mais de 353 mil indenizações pagas por acidentes de trânsito, apenas 25% foram destinadas às vítimas do sexo feminino. Se considerados apenas os pagamentos por acidentes fatais, a diferença entre os sexos é ainda maior: só 18% das vítimas eram mulheres, sendo a faixa etária dos 45 anos a 64 anos a mais atingida.

De acordo com o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Froes, as mulheres são mais prudentes: “Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que a maioria dos acidentes ocorridos no último ano foi causado por falta de atenção, desobediência às normas de trânsito e velocidade incompatível com a permitida e nesse aspecto, as mulheres costumam ser mais cautelosas quanto à legislação de trânsito”, avalia.

Já em uma análise por tipo de vítima, 16% das vítimas motoristas eram mulheres, enquanto 84% eram homens. A maior parcela das vítimas do sexo feminino era de passageiras dos veículos, representando 56% do total das indenizações pagas. Quando analisada a categoria do veículo envolvido nos acidentes, 50% dos acidentes fatais envolvendo mulheres foram em automóveis e 37% motocicletas. Das vítimas do sexo feminino que ficaram com algum tipo de invalidez permanente, 76% se envolveram em acidentes com motos e 19% com automóveis.

Na avaliação estatística por região, o Norte chama a atenção porque, embora concentre apenas 6% da população feminina do país, os percentuais de indenizações pagas envolvendo mulheres foram de 9% para morte e 13% para invalidez permanente, ambos maiores do que a concentração de mulheres na região. Já a região Sudeste, que possui os percentuais de indenização a mulheres mais altos do Brasil – morte (36%) e invalidez permanente (29%) – ficou abaixo da concentração de mulheres na região que é de 43%.

 

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