Ler

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Para ler é necessário abandonar o mundo presente, fechar-se no silêncio de seu quarto, sozinho diante do livro. Esta é a vantagem da literatura, nós guardamos as palavras conosco. As imagens murcham, deformam-se, apagam-se. Mas reencontramos as velhas palavras em muitos insights, quase como foram escritas nos livros. As palavras nos une aos séculos passados, aos grandes clássicos da literatura mundial, quando os astros brilhavam exatamente como hoje. E esse renascimento e essa permanência da a quem lê uma impressão de eternidade.

Na “Utopia”, de Thomas More, ele determina as quatro sensações básicas, cuja satisfação proporciona ao homem o prazer supremo. Em primeiro lugar a fome, a saciação pelo alimento; em segundo lugar, de acordo com sua força, a sensação de satisfação sexual; em terceiro, a micção; em quarto, a defecção, publicado em 1516, antes na implantação do papel no Brasil, em 1809, que chegou a São Paulo com o desenvolvimento industrial proporcionado pela vinda de imigrantes europeus para trabalhar na cultura do café. Em sua bagagem, eles trouxeram conhecimento sobre o processo de produção de papel, então eu incluiria a “literatura” como uma sensação não básica do corpo, mas da alma.

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