Município chegou a ter os dois únicos pedidos de registro de candidatura ao cargo rejeitados
Até a mais recente checagem feita pelo jornal OSollo junto ao DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dois candidatos a prefeito de Jucuruçu estão com seus pedidos de registro julgados e deferidos para a disputa das Eleições 2020.
Só que, semanas atrás, o município, de população estimada em 8.988 pessoas (IBGE/2020), se viu em uma situação, no mínimo, inusitada. É que os dois únicos postulantes ao cargo de chefe máximo do Executivo municipal tiveram suas candidaturas rejeitadas.
Os motivos foram distintos. O produtor rural e comerciante Arivaldo de Almeida Costa, o “Lili” (PSDB), foi apontado como inelegível por possuir processos administrativos e contas reprovadas da ocasião que foi prefeito do vizinho município de Palmópolis, na região nordeste de Minas Gerais.
Já o pecuarista mineiro Edemark Pinheiro de Almeida Ruas, o “Marquinhos de Jota” (PSD), estaria vivendo em suposta união estável com a atual prefeita Uberlândia Pereira. Mesmo não sendo casados civilmente, sua vitória nas urnas poderia caracterizar um 3º mandato consecutivo.
Um detalhe: o seu adversário, o Lili, é ex-marido da então gestora.
Após as decisões em primeira instância, ambos recorreram e, finalmente, a Justiça Eleitoral acabou por deferir os registros.
Sobre Marquinhos de Jota, em 08 de novembro, o desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (BA), em Salvador, expôs sobre a inexistência de união estável do recorrente Edemark Pinheiro de Almeida Ruas com a atual prefeita, não havendo motivo para incidir-lhe a inelegibilidade. A decisão está disponível na página do PJe.
Sobre Lili, em 09 de novembro, os membros do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia decidiram, por maioria, manter o deferimento do registro do candidato. O acordão está disponível na página do PJe.