No último sábado (17/9), o secretário estadual de Saúde, Jorge Solla, foi recebido pelo diretor da 9ª Dires, Fabiano Rodrigues, em sua visita a Teixeira de Freitas. Solla esteve na cidade para acompanhar o projeto “Saúde em Movimento”, estrutura itinerante que tem capacidade para atender a 3 mil pessoas e realizar mil cirurgia de catarata. Para se ter uma ideia, estão sendo agendadas cerca de 200 cirurgias por dia.
O público-alvo para os atendimentos em Teixeira de Freitas são pessoas com idade superior a 60 anos que possuam ou não alguma doença ocular. Os pacientes são submetidos à consulta ambulatorial, exames e, se for diagnosticada a Catarata, recebem encaminhamento para o procedimento cirúrgico, com todas as despesas suportadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Em apenas dez meses, no ano passado, nós conseguimos atender a 230 mil pessoas”, disse Jorge Solla, acrescentando que, por causa do projeto, no ano passado, “a Bahia foi o estado que mais fez cirurgia de catarata no Brasil”. “Isso significa a melhoria da qualidade de vida da população.”
Mais de 2 mil pessoas já foram atendidas em Teixeira de Freitas, e 240 cirurgias realizadas somente no dia da visita do secretário de Saúde. Ao todo, 74 profissionais de saúde compõem a equipe. Dez são médicos, que atuam sob a chefia do cirurgião Ruy Cunha. Ele explica que a maioria das pessoas atendidas pelo programa é de baixa renda. “São portadoras de catarata que não teriam acesso ao benefício da cirurgia com o implante de lente. Após a cirurgia, a pessoa retorna às suas atividades normais, inclusive ao trabalho e ao convívio com a família”, informou Cunha.
O projeto ficará alocado no Centro de Diagnoses no bairro São Lourenço, em Teixeira de Freitas, na Rua da Paz, até o dia 21 de setembro. A próxima cidade do extremo sul a recebê-lo será Santa Cruz Cabrália, no período de 24 a 30 de setembro.
O projeto “Saúde em Movimento” nasceu a partir da demanda apresentada nas salas de aula do programa Todos Pela Alfabetização (Topa), de alfabetização de jovens e adultos, que apresentava grande quantidade de alunos com dificuldades para enxergar – daí a necessidade em se popularizar o acesso aos exames de oftalmologia. Por isso, os alunos do Topa têm preferência no atendimento do programa.
Fonte: Ascom