Jihadistas fuzilam 26 cristãos no Egito, incluindo crianças

Silhueta de um extremista portando um fuzil ar-15 de fabricação americana (Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (26) três ônibus cheios de cristãos que se dirigia ao mosteiro de São Samuel, na província de Mínia, foram atacados por jihadistas. Segundo as agências internacionais, eles metralharam o veículo, matando pelo menos 26 pessoas, incluindo várias crianças.

 Os atacantes não foram reconhecidos até agora, mas as autoridades admitem que foi um ataque terrorista. O porta-voz do Ministério da Saúde egípcio, Jaled Muyahid, lamentou as mortes e explicou que entre os feridos, sete estão em estado grave.

Segundo os sobreviventes, um grupo de homens armados disparou várias vezes contra os veículos que transportavam cristãos coptas para uma visita escolar ao mosteiro copta. Os jihadistas estavam em quatro veículos, que começaram a rodear os ônibus e a metralhá-los.

Os primeiros relatos são conflitantes, com o número de vítimas variando de acordo com a agência.

 Porém, a mídia egípcia ouviu o relato de um líder da igreja copta, que conta uma história mais sangrenta que a divulgada pelas autoridades.

Segundo ele, 40 crianças estavam sendo transportadas nos ônibus e apenas três sobreviveram. O que elevaria o número de mortos para pelo menos 37.

 O presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, convocou uma reunião de emergência para tratar de segurança após o ataque. O país ainda vive o “estado de emergência” convocado por ele após os ataques a igrejas na Páscoa, que deixou dezenas de cristãos mortos.

O ataque contra os ônibus ocorre apenas alguns dias após a embaixada norte-americana ter alertado sobre uma “ação não especificada” de grupos terroristas.

O Estado Islâmico vem promovendo uma guerra contra os coptas egípcios, que são cerca de 10% da população.

Desde o final do ano passado, promoveram numerosos atentados nos últimos meses, tanto contra grupos quanto contra indivíduos, tendo deixado claro em vídeo divulgado na internet que seu objetivo é exterminar o cristianismo do país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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