JESUS, NÓS E O NATAL

“Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gálatas 4.4-5)

Imagine a véspera do nascimento de Jesus, a primeira véspera do Natal. A data em que o comemoramos 25 de dezembro, definitivamente não é a data em que Jesus nasceu. Mas isso não precisa ser um problema porque é apenas uma data comemorativa, simbólica. A despeito de ter nascido em outro dia, é dia 25 de dezembro o dia em que comemoramos o nascimento de Jesus. Não todos, porque Jesus tem ficado esquecido no Natal e, em função do respeito a outras religiões, o sentido cristão da data tem sido paulatinamente abandonado. E não precisamos entrar numa briga para garantir que a data do calendário seja celebrada como queremos, embora fosse muito bom. Não precisamos tentar impor a outros as nossas convicções para nos sentir fiéis aos valores, princípios e fé que temos. A descrença do outro não precisa ser uma ofensa à minha fé! O que mais importa é como temos vivido nossa fé. Como temos comemorado o Natal, essa data que expressa tanto sobre nossa fé.

O sinal de nossa firmeza e fidelidade está na profundidade com que a nossa fé produz implicações em nossa vida. A questão não se resume a como celebramos o dia de natal, se damos ou não dou presentes, se realizamos ou não um jantar especial, se nos vestimos de maneira especial ou que tipo de programação acontece em nossas igrejas. Essas coisas tem importância muito relativa! A questão é como temos vivido nossa fé, diariamente. Como o Filho de Deus tem interferido em nossa vida, em nossas atitudes. Como Sua vinda e Sua vida têm afetado nossas idas e vindas e o modo como temos vivido nossos dias. O Natal nos lembra de que Deus nos ama e a vinda de Jesus é a prova desse amor (Rm 5.8). Onde estão as provas, os sinais de nossa fé como seguidores de Cristo? Nos templos que construímos? Nos hinos que cantamos? Em nossas ações?

Quando Jesus nasceu era o momento certo, era a plenitude dos tempos, mas não parecia ser. Não havia lugar para Ele e sua aparência e jeito de ser não combinaram com os modelos dos judeus para o Messias. Ele foi rejeitado desde o começo! Seu sacrifício, embora anunciado pelos profetas (Is 53), foi completamente confundido com derrota, até por seus discípulos. A cruz foi o caminho da vitória, mas a todos parecia ser o da derrota. O mundo sempre esteve confuso sobre Jesus. Mas, e nós? Temos compreendido os caminhos do nosso Senhor e verdadeiramente seguido seus passos? Ou temos criado nosso próprio modelo de fé e assumido o comando das coisas? As características de Jesus estão presentes em nós e nas igrejas que formamos? Bem, é disso que depende o Natal. O que cantamos e dizemos na noite de Natal não terá significado algum se não demonstrarmos com atitudes, palavras e obras durante os dias que seguem a ele.

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