Os primeiros 30 itororoenses inscritos no projeto “Minha casa, Minha vida” (MCMV) do governo federal já receberam suas moradias. O detalhe é que em Itororó, por conta de uma parceria entre a prefeitura e a empresa que ganhou a licitação para fazer as residências, os contemplados não pagaram nada pelas casas. O projeto veio para Itororó por conta de uma parceria entre o governador Jaques Wagner, o deputado federal Geraldo Simões e a prefeitura municipal. Os beneficiários receberam suas chaves das mãos do secretario de infraestrutura e urbanismo Eudes Araújo e da coordenadora de programas sociais, Cristina Almeida.
O “MCMV” é um projeto do Governo Federal que está investindo R$ 34 bilhões para que milhões de brasileiros tenham acesso à casa própria. Outras 30 casas estão em fase de acabamento e de acordo com Eudes Araújo serão entregues em pouco tempo “realizando o sonho da casa própria de outras 3 dezenas de pessoas”. O valor gasto para construir cada residência foi de R$ 36 mil. Esse dinheiro foi pago por uma parceria entre estado, município e a iniciativa privada. Vale ressaltar que uma parte (R$10 mil) seria paga pelo ganhador do imóvel, mas no caso de Itororó, como a prefeitura assumiu esse compromisso, os moradores não terão mais custo algum.
No início o programa iria atender apenas os grandes centros e metrópoles, mas a presidenta Dilma Rousseff, na época, ministra-chefe da Casa Civil , decidiu levar o projeto para todo território nacional. Isso favoreceu pessoas como o Roberto Marques, deficiente visual e que morava em uma casa de aluguel e estrutura precária, por conta de sua condição financeira.
Rio do Meio
A população de Rio do Meio (RDM) também receberá 40 casas do projeto Minha Casa, Minha Vida 2 (MCMV 2). As moradias, que custaram R$ 25 mil cada, serão entregues, gratuitamente, a população carente daquele distrito; que fica a 13 km de Itororó. A obra, que será coordenada pela SEDUR (Secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia), faz parte da meta de diminuição do déficit habitacional do Governo Federal, que irá contemplar 340 cidades baianas com 14.710 casas, cerca de 40 a 50 casas por cidade.
A escolha, dos municípios beneficiados, foi feita (segundo o Ministério das Cidades [MC]) com base no nível de pobreza da população, de acordo com déficit habitacional e as demandas já pleiteadas por prefeitos. Para ter direito a moradia, as famílias que pretendem se candidatar a receber uma das casas tem que ter uma renda per capita de até R$ 150 e ter NIS (Número de Inscrição Social).
Em Itororó, o projeto será coordenado pela secretária de desenvolvimento social, Gil Costa, em parceria com o subprefeito de RDM, Kleber Torres. Esses dois órgãos farão o cadastro das famílias e confirmarão se estão de acordo com as normas exigidas pelo MC e pelo PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social) que foi instituído em 08 de junho de 2011 pela prefeitura e a comunidade.