O primeiro ato ocorreu em frente ao HGI, de onde os servidores públicos seguiram em marcha em direção à sede do Legislativo e posteriormente à prefeitura. Além de reivindicar reajuste de salários, a classe cobrou da administração do município melhores condições de trabalho, principalmente no setor de limpeza público que, segundo o Sintraspesb, não disponibiliza uniformes para os trabalhadores.
Criticaram também a gestão da saúde pública em Itamaraju, tendo em vista à falta de atendimento nas unidades administradas pelo município. De acordo com os manifestantes, apesar dos repasses feitos pelos governos estadual e federal, faltam profissionais e medicamentos nessas unidades.
Segundo Osvaldiney Dias, presidente do Sintraspesb, o movimento ganhou a adesão de quase todos os setores do funcionalismo, em especial das áreas de saúde e limpeza pública. “Alguns companheiros não puderam vir, mas considero que esse movimento foi muito forte”, disse o dirigente, durante o ato em frente à prefeitura.
A secretária de Finanças do sindicato, Vilma Araújo, cobrou da prefeitura uma audiência com a categoria para se tentar uma negociação em torno dos pontos defendidos pelos servidores. A sindicalista denunciou que não há reajuste salarial ao funcionalismo público em Itamaraju desde 2002. Além disso, segundo ela, houve redução de salários em diversos setores.
O movimento contou com a participação de outras entidades sindicais, entre elas a CUT-Extremo Sul, representada pelos dirigentes Carlos Eduardo Coimbra e Sidney Marcos Fonseca, que também são membros da diretoria do Sindibancários. A orientação da CUT é de que os servidores públicos “lutem por dignidade”.
O Sintraspesb agendou para a próxima segunda-feira (27) uma nova assembleia, onde serão discutidos novos rumos do movimento. A entidade não descartou uma greve geral por tempo indeterminado, caso a prefeitura não aceite negociar com os trabalhadores.
Fonte: Domingos Oliveira – Sindibancários Extremo Sul-CUT