Preso no último dia 16 de maio em Itabuna, no sul da Bahia, durante a Operação Capitania, por suspeita de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas no Rio de Janeiro, o advogado Anderson Sá de Oliveira, 43, teve a prisão preventiva decretada na última sexta-feira (15). A prisão foi pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e concedida pela Justiça do Rio. A prisão do advogado mobiliza as entidades de classe da área jurídica, que consideram injusta a penalidade sofrida por ele, o que levou a realização de protestos em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna, onde ele inicialmente foi custodiado, e manifestações nas redes sociais. “Depois de 60 dias de prisão, depois de devassarem seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, não encontraram uma única prova de seu envolvimento com os crimes de que está sendo acusado, mesmo assim, mantém a sua prisão por conta de um trecho de 05 segundos de uma ligação telefônica, retirada de seu contexto (registre-se: colhida com manifesta violação do sigilo entre advogado e cliente)”, afirma o advogado Sanzio Peixoto, em postagem no perfil do Facebook Comunidade Jurídica da Bahia.
“A advocacia criminal não pode ser confundida é tratada como o crime. As garantias constitucionais e as prerrogativas profissionais não podem ser pisadas, jogadas ao lobos, sem a justa e proporcional resposta”, destaca Peixoto.
Fonte: Bahia Notícias