Itabuna e Ilhéus têm 4 mil casos de dengue

Itabuna e Ilhéus são os dois municípios baianos com maior número de pessoas doentes neste trimestre. As filas que se formam nos postos de saúde, unidades de pronto atendimento e hospitais não param de crescer. A procura pelo atendimento médico começa logo cedo, todos os dias. dengue

Entre as pessoas atendidas diariamente, a maioria é de mulheres e crianças, que sofrem com dores nas articulações e febre, entre outros sintomas. Ilhéus é o campeão de notificações no estado, com cerca de 2.500 casos da doença entre 1º de janeiro e sexta-feira, 27.

O aumento no número de casos suspeitos de dengue foi de mais de 2.300%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificadas 89. Entre os bairros com maior número de casos estão Teotônio Vilela, Conquista, Nélson Costa e Teotônio Vilela.

Para atender à demanda, a Secretaria de Saúde de Ilhéus ampliou o número de equipes de enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos. Além disso, a prefeitura solicitou ao governo do estado equipamentos e motos para o transporte dos agentes de combate às endemias.

Em Itabuna

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), pelo menos outros três municípios do sul da Bahia estão em situação preocupante por causa do aumento de casos de dengue. Em Itabuna, somente nos últimos 15 dias foram 855 notificações.

O acompanhamento semanal da Sesab, através do Boletim Dinâmico da Dengue, mostra que a tendência é de aumento rápido no número de casos. Em um período de 7 dias foram atendidas 480 pessoas com os sintomas. No acumulado do ano, o número de casos ultrapassa 1.500.

O maior número de atendimentos é feito na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) instalada na Unidade Básica de Saúde José Maria de Magalhães Neto, o antigo Sesp. A UPA da Dengue está funcionando todos os dias, sendo nos sábados e domingos até às 19 horas.

A média é de 120 atendimentos no local, mas a recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é de que sejam levados para a unidade somente os pacientes em situação mais grave. Os demais devem procurar, inicialmente, as unidades básicas de saúde dos bairros.

Mesmo com aumento de casos da doença, muitas pessoas ignoram as recomendações e mantêm criadouros em casa. Este é o caso de centenas de moradores de bairros como Santa Inês, Antique, Monte Cristo, Califórnia, Fátima e Urbis IV.

Fonte: A Região

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