Investimentos de R$550 milhões irão tornar o Extremo Sul no novo pólo sucro-alcooleiro do país

Investimentos de R$550 milhões irão tornar o Extremo Sul no novo pólo sucro-alcooleiro do paísCom um investimento de cerca de R$550 milhões destinados a produção anual de 224 milhões de litros de etanol e açúcar para o Extremo Sul da Bahia, as usinas Ibirálcool e a União Industrial Açucareira (Unial), juntas, irão levar mais desenvolvimento e oportunidades para a região, além de gerar 3,6 mil empregos diretos nos primeiros quatro anos de operação. O anúncio foi feito hoje (14), durante a visita do secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, às instalações das fábricas. “É um marco para a região que trará um impacto positivo para este novo ciclo de desenvolvimento, transformando o Extremo Sul em um novo polo sucro-alcooleiro do país”, ressaltou Correia.

Ainda durante a visita, a Ibirálcool,em Ibirapuã, foi anunciado que dentro de 60 dias, retomam as obras para que a usina entre em operação em março de 2011. Com investimentos de R$398 milhões destinados até a terceira fase, e geração de 1,6 mil empregos diretos, o presidente do grupo Bertin, controlador da Ibirálcool, Fernando Bertin, adiantou que irá triplicar a produção de cana, passando de um milhão para três milhões de toneladas ao ano, devido aos incentivos fiscais concedidos pelo Estado e projeto de financiamento do BNB.

“A Bahia é um mercado importador de açúcar e álcool do Nordeste e, pretendemos com o funcionamento da usina, abastecer o mercado da Bahia e partir para a exportação para os países árabes, a China e a índia, que já demonstraram interesse. Vale frisar que 98% da mão de obra estão sendo aproveitada da região”,destacou Bertin.

O projeto da Ibiralcool estava parado desde 2008 e durante todo este tempo o Governo da Bahia empenhou-se para resolver o impasse da usina que tem cerca de 80% das suas instalações prontas. “A retomada da Ibiralcool mostra o empenho do governador Jaques Wagner em gerar mais emprego no Estado. Esta usina é um dos projetos mais importantes do Extremo Sul, ela vai gerar renda para milhares de famílias da região”, ressaltou o secretário da Indústria, Comércio e Mineração.

Para Amy Bandeira, que trabalha no setor de eletricidade da usina, a expectativa é grande, já se pode perceber o movimentos de jovens se qualificando e adultos buscando reciclagem ou voltar para sala de ala a fim de conseguir uma vaga. “Isto é muito importante, pois os sonhos destas pessoas começam a mudar e para melhor”, afirmou Bandeira.

No segundo semestre, no dia 15 de julho, a Unial deve entrar em atividade e irá produzir álcool anidro, no município de Lajedão, tornando o Estado autossuficiente na produção de etanol. Segundo o diretor industrial Jarbas Lima de Araújo Filho, a usina entrará em operação produzindo 54 milhões de litros/ano, chegando a 140 milhões já na segunda safra. “É um importante investimento para a Bahia, de R$ 150 milhões e que vai proporcionar a geração de 2.000 empregos diretos”, explica Araújo Filho.

O secretário, que estará esta semana visitando municípios do Sul e Extremo Sul do Estado levando serviços da secretaria e abrindo o diálogo com prefeitos e empresários da região, para fortalecer as ações do governo, visita também amanhã (15), junto com o governador Jaques Wagner, a fábrica de papel celulose da Suzano, em Mucuri.

Pólo moveleiro

O funcionamento de um dos empreendimentos mais esperados pelos microempresários na área de móveis da região do Extremo Sul da Bahia, entrará em operação no próximo mês. Durante reunião com moveleiros e representantes de associações o secretário da Indústria, comércio e Mineração, James Correia, selou com os empresários o início das atividades do pólo.

O início da operação garante melhores condições de trabalho para as 25 empresas da Associação dos Moveleiros e Artefatos de Madeira do Extremo Sul (Amesul) e a geração de 700 empregos diretos, podendo chegar, ainda no primeiro ano, a mil pessoas contratadas.

Para o moveleiro Rui Macedo, a visita com o anúncio do funcionamento elevou a autoestima e acelerar o trabalho para o início das atividades. “A expectativa é de melhorias no retorno financeiro. Meus clientes disseram que estão ansiosos para virem comprar aqui, pois os produtos eles estão apostando que vão melhorar o acabamento”, garante Macedo, que fabrica móveis há 20 anos.

O novo empreendimento, financiado com recursos do Ministério da Integração Nacional e Prefeitura de Teixeira de Freitas, irá entrar em funcionamento produzindo basicamente móveis da chamada linha reta, como armários, camas, roupeiros e cadeiras.

Com investimentos no valor de R$ 3,4 milhões, a área destinada ao pólo tem, aproximadamente, 42,2 mil m², com três galpões tendo a possibilidade de expandir para mais 15 mil. O primeiro galpão é destinado a show room; o segundo, para incubadora com seis baias, e o terceiro, para a instalação das máquinas e equipamentos de uso comum.

 

Fonte: Ascom da SICM

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