“Não há nenhum justo, nem um sequer;”(Romanos 3.10)
Se não há justos, se não há nenhum justo, que esperança podemos ter quanto à justiça? Paulo está citado o Salmo 14.1. A questão que ele aponta é que pessoa alguma é inteiramente justa, capaz de agir com justiça e retidão. Seja alguém ignorante ou culto, rico ou pobre, não importa a raça ou a crença, somos todos vitimados pela injustiça. Ela decorre da escolha por outras coisa sem detrimento da verdade, do que é correto, do que promove a vida, do que agrada a Deus, que sabe quem somos, vê nossa injustiça mais oculta, mas nos ama e pode nos mudar.
Deus nos ama, sendo Ele completamente justo e em seu amor oferece-nos justificação. Podemos ser justificados e então seguir pela vida renunciando a injustiça e lutando pela justiça. Podemos mudar de lado, uma reviravolta! Deus é a fonte de todo o bem que nos falta. Ele nos criou segundo sua própria natureza e, sendo justo, nos criou para sermos justos e vivermos de maneira justa. Jamais seremos felizes ou nos sentiremos realizados em meio à injustiça. A injustiça nos empobrece, enfraquece e adoece. Ao nos justificar, Deus nos devolve a condição para sermos felizes e vivermos em paz.
Somos justificados pela fé em Cristo. Somos justificados pelo perdão que Cristo nos dá e podemos viver de maneira justa por meio da obediência a Deus. A justiça em nós resulta da ação de Deus e de nossa submissão a Ele. Quando falhamos, Deus renova Sua graça e nós devemos renovar nossa submissão. Em meio a tanta injustiça é impossível não notar os justificados. Eles indicam a outros injustos o caminho da justificação e tornam-se promotores da justiça e opositores da injustiça. Se fomos justificados por Deus, é assim que devemos viver diariamente! Podemos ter esperança na justiça, pois o Deus Justo ama e transforma injustos.