Incêndio próximo a berçário das tartarugas marinhas volta a assustar moradores de Mucuri

Incêndio próximo a berçário das tartarugas marinhas volta a assustar moradores de Mucuri
Incêndio próximo a berçário das tartarugas marinhas volta a assustar moradores de Mucuri. Foto: ASCOM

Com a aproximação do verão a prática de atear fogo na vegetação nativa, especialmente restinga, volta a ser recorrente no município de Mucuri, tanto em Itabatã, quanto na sede.

No último mês de outubro, duas áreas, sendo uma próxima à divisa com o município de Nova Viçosa e outra na região de restinga do bairro Baía do Sol, que ficam próximas à praia, pegaram fogo e segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), foram incêndios provocados por ações humanas. “Quase sempre esses incêndios são provocados por criminosos que não aceitam a caracterização da vegetação das Áreas de Preservação Permanente (APPs). Estamos lutando para identificar e responsabilizar estes incendiários”, diz Ronildo Brito, secretário municipal de Meio Ambiente.

No início da noite desta segunda-feira, 13 de novembro, outra parte da restinga no bairro Baía do Sol, foi queimada, numa ação direta de um homem que na fuga da equipe coordenada pelo biólogo Sandro Sulz, da SEMAM, quase atropelou moradores.

O local do fogo é próximo de onde existe uma área cercada com telas e estrutura de madeira, que serve como berçário das tartarugas marinhas, para onde são transferidos os ovos de ninhos da espécie em risco por causa da erosão costeira ou ataque de animais. “É muito triste a gente presenciar pessoas que insistem nestas práticas danosas ao meio ambiente. 80 pessoas mobilizadas cuidando do futuro das tartarugas e um sem noção querendo destruir”, desabafa o biólogo Sandro Sulz.

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