Imparcialidade graciosa

“Pois em Deus não há parcialidade.” (Romanos 2.11)

Há pessoas que parecem acreditar que Deus tem por elas uma quedinha especial. Talvez devido a ideias nutridas em sua religião ou simplesmente por falta de noção, como se diz lá em Minas. São rígidas com os outros e condescendestes consigo mesmas. Enxergam facilmente o mal no coração dos outros enquanto são cegas sobre seus próprios corações. Tornam-se facilmente juízes e juízas cruéis da vida alheia. Agindo assim, revelam que, consciente ou inconscientemente, acreditam que Deus é parcial. Mas este curto verso é taxativo: Deus não é parcial.

Deus ama a todos e chama a todos ao arrependimento. Deus não é católico, batista, presbiteriano ou assembleiano. A Assembleia pode ser de Deus, mas Deus não é da Assembléia. Nós somos irremediavelmente parciais, Deus é consistentemente imparcial. Não temos isenção em nossos juízos e percepções, Deus é perfeito e justo. Nós nos enganamos facilmente, Deus jamais sofre enganos ou surpresas. Conosco, como diz o ditado, “aos amigos, tudo! Aos inimigos, os rigores da lei.” Com Deus, como dizem as Escrituras, todos são chamados ao arrependimento.

A imparcialidade de Deus nos coloca num mundo novo. Diante dela precisamos ser humildes e tementes, não há lugar para orgulho ou presunção. Todos somos igualmente carentes, necessitados e podemos ser agraciados com a boa vontade divina. Deus é imparcial, mas isso não significa que seja implacável. Ele é amável e gracioso. Sem parcialidade!

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