Ilhéus: Mandantes do assassinato de turista paulista são presos

Maria Cecília foi morta engano, no lugar do verdadeiro alvo dos criminosos, a italiana Rossana Colleoni

Dois homens apontados como mandantes do homicídio da turista Maria Cecília de Abreu, 58 anos, foram presos pela polícia. Os italianos Andrea Peruzzi, de 39 anos, e Ricardo Campanella, 52, foram presos alguns dias depois do crime, mas só foram apresentados à imprensa, nesta terça-feira (15), pela delegada Adriana Paternostro, titular da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur/Ilhéus).

No início da tarde de hoje, a Polícia Civil divulgou que Maria Cecília foi morta engano, no lugar do verdadeiro alvo dos criminosos, a italiana Rossana Colleoni, 58, proprietária do Village Back Door Hotel, em Ilhéus, no sul da Bahia, onde a turista foi morta no dia 26 de abril.

Andréa e Ricardo, ex-marido e ex-sócio de Rossana, respectivamente, foram presos em cumprimento de mandado de prisão. Eles teriam encomendado a morte da empresária para apropriarem-se do hotel.

A delegada afirmou que características físicas podem ter levado os criminosos à pessoa errada. “Rossana e a turista Maria Cecília têm as mesmas características físicas o que induziu os criminosos ao engano”, disse.

Pedreiro confessa crime

O pedreiro desempregado Jessé Oliveira dos Santos, 23, preso na quinta-feira (10), em uma rua próxima de sua residência, no bairro São Miguel, em Ilhéus, confessou à titular da Deltur ser o autor dos disparos que atingiram a turista na boca, abdômen e punho.

Jessé relatou ter entrado no quarto ocupado pela cabeleireira Maria Célia e outra turista, também procedente do município paulista de Tatui, acompanhado de Antônio César Souza Linhares, que está foragido.

Um terceiro homem de prenome Elias, também foragido, permaneceu na recepção do hotel dando cobertura aos comparsas. Natural da cidade Feira de Santana, Jessé mudou-se para Ilhéus, há cerca de 40 dias, em busca de trabalho.

Usuário de droga, o pedreiro declarou que sua participação no crime foi negociada com Antônio César, mediante o pagamento de R$ 800. As investigações conduzidas pela delegada Adriana Paternostro indicam que Antônio teria recebido R$ 10 mil, dos italianos para matar Rossana.

O pedreiro permanece na carceragem do Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus. Ricardo e Andrea negam ser os mandantes do assassinato.

 

Fonte: Correio da Bahia

 

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