Ilhéus: CAPS Infantil de promove a reinserção social dos pacientes

O Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS) de Ilhéus atende a crianças, na faixa etária de zero a 17 anos, portadoras de transtornos mentais, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDH), autismo, retardo mental, anorexia e esquizofrenia, e ainda disponibiliza, durante o tratamento, suporte psicológico aos pais e responsáveis pelos menores. O CAPS realiza uma média de 165 atendimentos por mês e funciona na Avenida Canavieiras, nº 489, Cidade Nova, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Com o objetivo de oferecer um atendimento especializado, a política de atenção da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) garante o acompanhamento clínico e promove a reinserção social dos seus pacientes, através do acesso e garantia dos seus direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

De acordo com Joyce Leal, coordenadora da Atenção Psicossocial da Sesau, “700 crianças estão cadastradas no programa. A depender das necessidades dos pacientes, o acompanhamento conta com serviços de assistente social, psicólogo, psiquiatra, pediatra, enfermeiro, fisioterapeuta e cuidador físico. As crianças atendidas pelo CAPS, ainda participam de trabalhos em grupos e atividades como passeios, oficinas de artesanato e sessões de cinema.

Autismo – No último dia 30 de abril, o CAPS realizou um café da manhã para os pacientes infantis e seus familiares em comemoração ao transcurso do Mês do Austimo. Durante o encontro, houve palestras proferidas pelo psiquiatra André Espírito Santos, pela pediatra Valéria Ignácio, o psicólogo Carlos Araújo e pela enfermeira Sandra Souza, que abordaram temas de interesse dos familiares. Além das rodas de conversa, foram realizadas dinâmicas de grupo e exibição de slides e filmes sobre o tema.

A Diretora Municipal de Média e Alta Complexidade da Secretária Municipal de Saúde Fernanda Ludgero, ressalta que as rodas de conversas e terapias em grupo são atividades de rotina nas unidades do CAPS, “pois auxiliam os pacientes no convívio social e agregam conhecimento para os familiares, fortalecendo o acompanhamento aos pacientes.” A Coordenadora da Atenção Psicossocial, Joyce Leal, declarou que “o momento foi muito importante para que as mães das crianças com autismo tirassem suas dúvidas e se aproximassem um pouco mais da equipe”.

 

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”. As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas existem algumas teorias.

 

Fonte: Ascom da prefeitura

 

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