Ilhéus: Após protesto, indígenas fazem concurso público para professor

Aprovados irão trabalhar em uma das 19 escolas instaladas em aldeias.

Protesto foi realizado em 2013, quando ocuparam sede de secretaria.

Ilhéus: Após protesto, indígenas fazem concurso público para professorTrezentos e sessenta e oito candidatos das etnias Tupinambá e Pataxó Hã Hã Hã realizaram provas em busca de uma das 390 vagas oferecidas pela Secretaria de Educação do Estado (SEE).

O concurso aconteceu no domingo (12), em Ilhéus, sul da Bahia. De acordo com a SEE, esse é o primeiro concurso para professor indígena no país.

Em novembro de 2013, um grupo de professores indígenas ocupou a sede da Secretaria Estadual da Educação em protestos. Na ocasião, eles reivindicavam a realização de concursos públicos para os profissionais que atuam nas tribos. O prédio foi desocupado dias depois.

O edital do concurso foi aberto no dia 3 de dezembro de 2013. O salário para os aprovados é de R$ 900. Dentre as exigências para se candidatar, é preciso ser indígena e pertencer à etnia da aldeia onde deverá trabalhar, possuir nível médio com formação em Magistério Indígena e ter conhecimento dos processos econômicos e de produção da comunidade.

Os professores aprovados vão ensinar em 19 escolas em aldeias de Ilhéus, Buerarema, Pau Brasil, Santa Cruz Cabrália, Prado, Podelas, Abaré, Glória, Banzaê, Euclides da Cunha, Ibotirama e Muquém do São Francisco. O gabarito oficial deve ser divulgado em 30 dias. Já a convocação dos professores está prevista para o mês de março.

 

 

Fonte: G1

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