Igualmente fracos, igualmente amados

“Portanto, você, que julga os outros, é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas.” (Romanos 2.1)

A ideia da existência e da presença de Deus na vida humana é ponto fundamental no cristianismo. Deus não está distante e muito menos desinteressado. O Deus que se aproxima e se revela é amoroso, próximo e ético. E o universo que Ele criou é regido por princípios morais. O texto bíblico de Romanos capítulo dois nos colocará diante de diversos aspectos dessa moralidade. Hoje, e nos próximos dias refletiremos sobre quem somos à luz da moral e ética do Deus que nos criou.

O capítulo começa afirmando nossa igualdade: somos todos transgressores. Usando um termo bíblico, somos todos pecadores. Somos todos incapazes de manter o padrão de retidão que nos colocaria isentos de culpa diante de Deus e superiores a outras pessoas. Logo, não temos as condições e nem o direito de julgar o nosso próximo, considerando que ele, por alguma razão, seria menos merecedor da misericórdia ou mais merecedor da ira de Deus. E Paulo acrescenta: aquilo que mais nos aborrece no outro, fala muito a respeito de nós mesmos.

Se nos iludimos sobre quem somos, abrigando orgulho religioso ou presunção de qualquer tipo, não poderemos ter comunhão com Deus e nem ser boas companhias para pessoas. Somos todos igualmente carentes da graça de Deus e merecedores de Sua ira. Mas Ele nos amou. Ele veio a nós em Cristo. Ele nos concede bênçãos e muitas coisas boas, apesar de sermos maus. Não se trata de recompensa, mas de graça. Não é direito nosso, mas manifestação de Seu amor. Não devemos acrescentar à nossa maldade a pretensão de que sejamos melhores que alguém. Todavia, podemos espalhar a verdade de que somos todos igualmente e amados por Deus! E mais, que Ele nos recebe pela Graça de Cristo!

 

 

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