Nesta quarta-feira (20), o STF (Supremo Tribunal Federal) volta a julgar a revisão da vida toda. Neste tipo de revisão, os idosos que recebem benefício vindo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) poderão aumentar o valor do seu salário. A quantia, após a revisão, pode liberar de uma única vez até R$ 50 mil para os aposentados.
Desta vez, o STF vai julgar um recurso do INSS que é contra a revisão da vida toda. O Instituto afirma que não é possível refazer o cálculo das pensões e aposentadorias usando este tipo de reajuste, porque traria prejuízos bilionários aos cofres públicos. A previsão é de que até quinta-feira (21) a tarde os ministros cheguem a uma conclusão.
Quanto é possível receber na revisão do INSS?
O valor que será liberado pela revisão da vida toda, vai depender do salário atual do aposentado ou pensionista. Tudo porque, o objetivo deste tipo de recálculo é de:
- Incluir no cálculo da aposentadoria ou pensão o que foi contribuído pelo segurado antes de julho de 1994;
- Antes do período mencionado os valores pagos eram em cruzeiro, e não em real;
- Essa revisão somente é benéfica para quem tinha grandes salários antes de julho de 1994, quem recebia um valor baixo não sentirá diferença.
Para saber exatamente o quanto poderia receber em seu novo salário, ou quanto poderia ser pago de indenização do INSS, o aposentado deve procurar uma advogado previdenciário que fará o cálculo. Entenda melhor como essa revisão pode mudar a sua vida, clicando nesta matéria escrita por mim.
Como pedir a revisão da vida toda?
Os interessados em mudar o valor do seu salário atual, e ainda ser beneficiado com os atrasados que são uma correção pelo o que deveria ter recebido nos últimos tempos, devem apresentar uma ação na Justiça Federal.
Isso significa que precisam entrar com um processo solicitando que haja um novo cálculo do seu benefício, dessa vez considerando a revisão da vida toda. O cálculo somente será feito e aprovado se a revisão for de fato considerada constitucional pelo STF, por isso é necessário aguardar o julgamento.
Segundo cálculos apresentados pelo Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), embora cerca de 2,6 milhões de benefícios tenham potencial de serem atingidos pela correção, 382,7 mil teriam realmente direito.
Fonte: FDR