Ibicaraí: Por risco de contaminação, Justiça pede fechamento de lixão

Caso não cumpra determinação em 180 dias, prefeitura deve pagar multa.

Local fica próximo ao Rio Bandeira, na região sul da Bahia.

A Justiça determinou, em caráter liminar, que a prefeitura de Ibicaraí, no sul da Bahia, deixe de utilizar o lixão e destine os resíduos da cidade para um local adequado. Caso não cumpra com a determinação em 180 dias, a administração da cidade deve pagar multa diária no valor de R$ 1 mil. A decisão judicial aceitou a ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Estado, que foi acionada pela população da cidade.

Há cinco anos, o governo sancionou Lei Nacional de Resíduos Sólidos, que determinou que todos os lixões fossem desativados. As prefeituras tiveram até agosto do ano passado para cumprir.

O lixão de Ibicaraí fica próximo ao Rio Bandeira, o que pode causar contaminação. No local de descarte de resíduos, cerca de 20 pessoas trabalham como catadores, dividindo espaço com lixo e urubus. “Eu trabalho aqui no lixão porque preciso… Tenho meus filhos para dar comida, né? E dar um lar para eles”, diz um dos catadores, que atua no local há três anos, sem luvas e material de proteção. Todos os dias, 20 toneladas de lixo são levadas para o local.

De acordo com a prefeitura de Ibicaraí, o departamento jurídico do município toma previdências sobre o assunto. A administração afirma ainda que faz parte do consórcio de Desenvolvimento Sustentável, para construir aterro juntamente com as cidades de Itapé e Barro Preto.

Itororó

Em Itororó, também no sul do estado, a cada dia 10 toneladas de lixo são depositadas no espaço irregular. O secretário de Administração da cidade diz que até 2018, um aterro será montado em parceria com municípios vizinhos. Ele afirma que, além de Itororó, também utilizam o lixão os distritos de Bandeira do Colônia e José de Colônia.

 

G1, com informações da TV Santa Cruz

 

 

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