“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” (1 Coríntios 13.11)
Quando a vida segue a direção correta, ela produz frutos. Quando produzimos frutos cresce em nós o sentimento de realização, de bem estar com a própria história. Pessoas sentem-se abençoadas por nossa vida, amizades se fortalecem a partir de nossos relacionamentos. A vida continua desafiadora e há dias difíceis, mas nos revelamos pessoas saudáveis. Quando a vida segue a direção equivocada, quando nos enganamos sobre ela ou não sabemos para onde ir, em lugar de frutos manifestamos sintomas. Falta-nos, no fundo da alma, o sentimento de realização, mesmo que realizemos muitas coisas. Os relacionamentos são prejudicados. Talvez ainda seja possível ser uma bênção para outros mas, definitivamente, não o seremos para nós mesmos.
Homens inacabados revelam sintomas. São hipertrofiados em suas ambições. Querem sempre ganhar, são fascinados pelo poder e sofrem com a tendência natural de usar pessoas e guardar segundas intenções. São hipotrofiados em suas afeições. Não sabem realmente como amar e por isso são incapazes de servir. São intensos em suas paixões, mas não conseguem amar. São comandados pelos desejos e desconhecem a beleza de um compromisso. Em maior ou menor grau, somos todos afetados por isso e precisamos de cura.
Precisamos da cura que nos vem de cima, do Deus que nos ama e redime. Do contrário continuaremos meninos no corpo de homens e isso, não no bom sentido da palavra! Não por revelarmos a beleza e singeleza de uma criança, mas a incapacidade de agir como homens de verdade. Ainda que não tenhamos recebido o necessário, podemos ser transformados. Rendidos a Deus, poderemos conhecer e ser refeitos pelo Seu amor. Há uma voz que foi dirigida a Jesus e que também se endereça a cada homem e também a cada mulher: “Você é meu filho amado e eu me alegro em você!” (Mt 3.17). De volta aos braços do Pai poderemos ser os homens e mulheres saudáveis que, de fato, queremos ser. Homens e mulheres que produzam frutos e não sintomas. Que seja assim!