Mais cinco foragidos da Justiça foram inseridos no Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP), nesta sexta-feira (30). Passam a fazer parte do naipe de “Espadas”, criminosos procurados por homicídio, tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Ocupando a carta ‘Dama de Espadas’, André Márcio de Jesus, conhecido como “Buiú” ou “Padaria”, atua no município de Porto Seguro. Ele possui mandado de prisão por tráfico de drogas.
Buiú integra, pela segunda vez, a ferramenta, após a primeira inserção em janeiro de 2013, na carta ‘Ás de Copas’. O procurado foi preso em novembro de 2014 e mantido em cárcere por cerca de um ano no Complexo Penitenciário da Mata Escura. No dia 17 de agosto de 2015, o detento conseguiu fugir.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, “Buiú” é apontado como o fundador de uma organização criminosa originada em Porto Seguro. Além de possuir envolvimento com o tráfico de drogas, o foragido é responsável por comandar homicídios, ataques a ônibus no município, saques contra lojas, roubos a instituições financeiras, entre outros crimes.
Também há registro de sua participação como chefe de uma associação para a comercialização de entorpecentes em escala interestadual, abrangendo as cidades paulistas de São Sebastião e Bertioga, além do município de Novo Cruzeiro, em Minas Gerais.
A carta ‘Nove de Espadas’, passa a ilustrar o rosto de Emanuel Santos Morais, o “Neto”, apontado como chefe de uma organização criminosa que atua no bairro do Geraldão, em Santa Cruz Cabrália. O procurado possui mandados de prisão pelos crimes de homicídio, associação para o tráfico e tráfico de drogas.
Compondo a carta ‘Cinco de Espadas’, está Nilson Marinho da Silva Neto, conhecido como “Nego Drama”. Procurado por homicídio, ele atua nas cidades de Camaçari e Feira de Santana.
Na carta ‘Quatro de Espadas’ foi inserido Elvis Conceição Silva, o “Grude”. Indiciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico, ele tem como área de atuação a região de Porto Seguro.
Segundo investigações da Polícia Civil, o criminoso chegou a ser o braço direito de André Márcio de Jesus, o “Buiú”, mas acabou se tornando rival do ex-comparsa.
“Grude” também está envolvido no episódio de roubo a uma empresa de transporte de valores em Eunápolis, Extremo Sul da Bahia, ocorrido em março de 2018.
Por fim, Elias dos Santos Soares, conhecido como “Boca Nua”, passa a representar a carta ‘Três de Espadas’. Com mandado de prisão por tráfico de drogas, ele atua no bairro do Comércio, em Salvador. “Boca Nua” foi alvo da 3ª fase da Operação Proteger, deflagrada de forma conjunta pelas polícias Civil e Militar, em maio deste ano.
A ação que teve como foco a repressão ao tráfico de drogas e crimes correlatos na região, cumpriu mais de 10 mandados judiciais, resultando em prisões e apreensões.
Qualquer informação que ajude a localizar esses e outros integrantes do Baralho do Crime pode ser repassada de forma anônima, através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP).
Em Salvador para participar da Conferência da Diáspora Africana nas Américas, o ministro das Relações Exteriores do Togo, Robert Dussey esteve, na tarde desta sexta (30), no Centro de Operações e Inteligência da Segurança Pública (COI), Centro Administrativo da Bahia (CAB), para uma visita de cortesia ao governador Jerônimo Rodrigues. Na presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco e de secretários estaduais, além da comitiva do Togo, as autoridades trataram de parcerias futuras importantes, em diversas áreas.
“Estamos à disposição do Togo para manter um diálogo de apoio e estreitar relações econômicas com o país africano. Vamos construir um memorando de intenções e criar ambientes de intercâmbio que envolvam turismo, cultura, educação, agricultura e igualdade racial. Ainda este ano, vamos enviar nossas equipes ao Togo para fazer prospecção de negócios”, afirmou Jerônimo Rodrigues.
Com a Bahia, o Togo já estabelece relações comerciais. O estado exporta óleo diesel, cana-de-açúcar, beterraba e couro. A ideia é que haja também projetos que promovam a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável. “Acreditamos que o Brasil tem muito a contribuir com a mecanização agrícola no Togo, um país com muitas capacidades para receber investimentos brasileiros. E a agricultura familiar pode ser uma área de destaque, no intuito de impulsionar a produção de alimentos e combate à fome. Gostaria muito de receber o Governo da Bahia no nosso país para estreitar relações também no turismo, cultura e comércio”, salientou o ministro do Togo, Robert Dussey, que na oportunidade presenteou o governador com chocolates e café produzidos no país.
Diáspora Africana
A capital baiana sedia a conferência, desde o dia 29 de agosto, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Organizada pela União Africana e pelo governo do Togo, em parceria com os governos federal e estadual, o encontro tem como objetivo criar um espaço de diálogo sobre desenvolvimento econômico, justiça social e cultura, promovendo cooperação entre as Américas e a África. Salvador foi escolhida por possuir a maior população negra fora da África, refletindo essa herança cultural e histórica.
No último dia, 31 de agosto, as atividades acontecem no Centro de Convenções de Salvador, incluindo a abertura do segmento ministerial, a celebração do Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes e a entrega da Carta de Recomendações pela sociedade civil. O evento será encerrado com debates sobre reparação e valorização da herança africana.
Um foragido da justiça foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em uma abordagem no km 53 da BR-415, em Itabuna (BA). O flagrante aconteceu na manhã de sexta-feira (30).
Policiais estavam fiscalizando a rodovia, quando abordaram um FIAT/SIENA de cor cinza. Durante a fiscalização, em consultas ao sistema de segurança, a equipe da PRF verificou que o condutor possuía mandado de prisão por roubo.
Diante dos fatos a ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil para adoção das medidas cabíveis.
No dia 22 de agosto de 2024, quinta-feira, das 19h às 22h, foi realizado o 1º Encontro RG Clima e OAB Porto Seguro, intitulado com o tema Meio Ambiente e Clima como Direito Fundamental, na sede da OAB em Porto Seguro, Bahia. O evento reuniu especialistas, acadêmicos, estudantes dos cursos de Direito e Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades e autoridades locais para discutir a importância do meio ambiente e do clima como direitos fundamentais na sociedade atual.
A presidente da OAB-BA, Subseção Porto Seguro, advogada Fernanda Christianini Salvatore, e o presidente da Comissão do Meio Ambiente, advogado José Henrique Barbosa, foram os anfitriões do evento. O evento do Grupo de Pesquisa RG Clima, da UFSB, contou com a presença de participantes ligados aos meios acadêmico, jurídico e da área de engenharia, sendo eles a líder do Grupo de Pesquisa RG Clima, vice-coordenadora do e docente do curso de Direito da UFSB, professora Guineverre Alvarez, o vereador, especialista em tributação ambiental e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Estado e Sociedade (PPGES/UFSB), Vinícius Parracho; o presidente da Associação dos Construtores e Colaboradores da Construção Civil de Porto Seguro (ACCP), engenheiro civil Lindomar Alves Brito; e a presidente da Comissão de Políticas Públicas da OAB-BA, mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências e Sustentabilidade (PPGCS/UFSB) e especialista em Direito Penal e Processo Penal pela UFG, advogada Sinnédria dos Santos Dias.
O encontro representou um espaço significativo de troca de conhecimentos, destacando a relevância do direito ambiental e climático no contexto local. Foi ressaltada a importância das instituições acadêmicas, jurídicas e de atividades com impacto ambiental na promoção da sustentabilidade e no diálogo em favor de cidades resilientes.
Sobre o Grupo de Pesquisa RG Clima
O Grupo de Pesquisa e Projetos RG Clima foi fundado em 2019, na Universidade Federal do Sul da Bahia. Atualmente, conta com base nos três campi da UFSB: Itabuna/Ilhéus, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, atuando, assim, nas regiões Sul e Extremo Sul da Bahia. Com objetivo de “aterrissar” a discussão da mudança do clima nos seus territórios de incidência, o Grupo tem focado nas dimensões humanas das mudanças climáticas, atuando junto a comunidades locais para gerar dados e cocriar conhecimento a partir de estudos de vulnerabilidades locais, capacidade adaptativa (espontânea e induzida), potencial de litigância climática (responsabilização jurídica de agentes públicos e privados por compromissos climáticos), governança climática, territorialização da Agenda 2030, educação climática, dentre outros.
Adotando uma abordagem eminentemente interdisciplinar, suas linhas de pesquisa e áreas de interesse são: educação climática; direito das mudanças climáticas; Agenda 2030 e ODS; sustentabilidade e popularização do conhecimento científico.
A equipe do RG Clima é formada por professoras doutoras da UFSB, nas áreas de Direito, Biologia e Administração/Contabilidade, com experiência e formação internacional e nas linhas de pesquisa. Conta também com estudantes de graduação, de mestrado e técnicos/parceiros. Em sua ação em rede, já atuou e teve projetos apoiados com financiamento externo junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), à Universidade Federal do Cariri (UFCA), à Universidade de Lisboa, à Universidade Federal da Bahia (UFBA) e à Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).
O grupo de pesquisa tem produção científica publicada em livros, e-books, artigos e cartilhas, da quais se destacam: Mudanças climáticas e os desafios para a sustentabilidade: um olhar a partir do Extremo Sul da Bahia (livro físico e ebook); Mudanças climáticas e a proteção de Direitos Humanos (e-book); Relações, conflitos socioambientais e respostas multidirecionais: contribuições interdisciplinares (e-book); Boas práticas para compras sustentáveis nas IFES (cartilha); além de dissertações de mestrado e outras produções acadêmicas.
O RG Clima também desenvolve projetos de extensão, especialmente na área de educação climática, já tendo atuado junto a estabelecimentos de ensino das redes pública e privada, em ensino médio e fundamental II. Mais informações podem ser acessadas no perfil do Instagram: @rg_clima ou nos e-mails: guineverre.alvarez@cpf.ufsb.edu.br e rgclima@ufsb.edu.br.
No dia 10 de junho de 2024, em reunião dos reitores das universidades federais, o presidente Luís Inácio Lula da Silva anunciou a criação de dez novos campi de universidades federais, entre eles o campus de Jequié que deverá ser implantado pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Neste momento, a universidade está em fase preliminar de estudos para avaliar a criação de um quarto campus.
A proposta em construção, trazida pelo IFBA através da reitora, Luzia Matos Mota e pelo diretor do Campus Jequié, Luciano Pestana, é a cessão de uma parte da área onde hoje funciona o campus do IFBA, criado em 2011.
No último dia 24 de agosto, uma comitiva da Reitoria, composta pela reitora, professora Joana Angélica Guimarães da Luz, o vice-reitor, professor Francisco José Mesquita Gomes, a pró-reitora de Administração, professora Francismary Silva, e o pró-reitor de Gestão Acadêmica, professor Francesco Lanciotti Jr, esteve em Jequié para conhecer a área ofertada para essa expansão, sendo recebida pela reitora do IFBA, professora Luzia Matos Mota, e pelo diretor do campus do IFBA de Jequié, professor Luciano Pestana.
Conforme a reitora Joana Angélica, as conversas estão em fase inicial, e uma comissão da UFSB deve ser nomeada para o levantamento de dados suficientes para formular uma proposta que será apreciada no Conselho Superior da Universidade. Além disso, diálogos nos níveis interinstitucional e ministerial estão em andamento para avaliar a viabilidade da proposta.
Planta nativa da Mata Atlântica vira fonte de renda para agricultores familiares na Bahia. Foto: Divulgação / Veracel
Nativa do Brasil e presente em toda a costa do país, a “erva-baleeira” ou “maria-preta” (Varronia curassavica) se espalha facilmente e é considerada uma planta invasora nas áreas agrícolas e de pastagens. Porém, a ciência já confirmou os inúmeros benefícios da espécie, e o que antes era queimado e descartado no preparo da lavoura de outras culturas, agora se tornou fonte de renda para agricultores familiares da comunidade de Miramar, no município de Eunápolis, no Sul da Bahia. Atualmente, o preço do quilo do óleo varia entre R$1,6 mil a R$3 mil. Apesar da demanda de mercado ainda ser limitada, esse possui um grande potencial de expansão.
A nova oportunidade de negócio foi identificada a partir do projeto Desenvolvimento Socioambiental para a Agricultura Familiar (DSAF) desenvolvido pelo Núcleo de Estudos em Agroecologia Pau-Brasil (NEA Pau-Brasil), da Universidade Federal do Sul da Bahia, em um Acordo de Cooperação Técnica, Científica e de Inovação com a Veracel Celulose, indústria com operação na região.
“A UFSB fez a identificação da ocorrência da espécie na região, fez análises da composição química do óleo junto a Universidade Federal do Paraná, depois, estudos dos aspectos agronômicos da planta e começou a acompanhar e orientar os processos produtivos desses agricultores para auxiliá-los a potencializar sua renda com a terra. Em geral, esses agricultores escolhem seus cultivos pelo valor de mercado, se esquecendo da grande biodiversidade que existe em suas áreas. E foi o caso aqui, fizemos uma bioprospecção e encontramos a Varonia curassavica, a base do primeiro fitoterápico produzido integralmente no Brasil”, explica a Dra. Carolina Kffuri, pesquisadora responsável pela identificação e pesquisa do óleo e que hoje faz parte do time de Responsabilidade Social da Veracel.
O projeto DSAF, sob coordenação da Prof. Dra. Gabriela Narezi em parceria com o Instituto Fotossíntese, capacitou os agricultores nos processos de colheita, armazenagem e extração de óleo e desenvolveu um plano de negócios que demonstrou para a comunidade o potencial de obtenção rápida de renda a partir do beneficiamento da planta. O resultado da colheita experimental da planta nativa foi convertido em venda inicial de 15 quilos de óleo essencial, que é a unidade de medida utilizada na venda do produto.
“No começo, pouca gente acreditou no projeto porque achavam que a planta era uma praga, mas com a pesquisa nós montamos uma equipe de sete famílias, colhemos as folhas e vimos que dava um óleo de qualidade. Acredito que essa planta pode ser o nosso futuro familiar porque dentro da nossa região poucos colhem e não tem no mercado um óleo como esse. A gente espera um resultado de crescimento na comercialização e que esse óleo saia com o nosso selo aqui da associação Miramar. Espero um dia ver nosso óleo sendo vendido no Brasil e em vários outros locais do mundo”, comenta Claudio Batista, agricultor de Miramar.
A planta possui diversos registros de uso tradicional e reconhecidas propriedades anti-inflamatórias devido ao princípio ativo chamado alfa-humuleno, e é vendida nas farmácias como pomada ou spray de uso tópico, o óleo essencial é indicado para problemas relacionados a contusões e artrite, sendo utilizado em produtos para massagens que trazem alívio das dores. Por conta disso, ela tem um grande potencial de venda para o mercado de óleos essenciais, cujo cultivo, atualmente, ainda é pouco difundido em comunidades agrícolas familiares.
O beneficiamento das folhas da planta é feito em uma dorna, equipamento doado pela Veracel para a extração do óleo das folhas na sede do projeto Instituto Fotossíntese, outro parceiro da iniciativa. A dorna tem capacidade de 300 litros e é feita de inox 316L, material qualificado para que as famílias possam solicitar a certificação do óleo para ser vendido para a indústria farmacêutica, algo que futuramente poderá trazer mais rentabilidade para a comunidade.
A longo prazo, é possível que as famílias tenham uma dorna comunitária ou até mesmo equipamentos próprios para o beneficiamento dessa planta e de outras espécies. No momento, há alguns gargalos para a instalação do equipamento na comunidade, como questões relacionadas à potência da rede elétrica e acesso à água de qualidade.
“A produção do óleo essencial feito na Miramar leva em conta os aspectos sociais, por ser uma produção feita totalmente por agricultores familiares, e aspectos ambientais, por se tratar do uso e da preservação da biodiversidade brasileira. Isso adiciona ainda mais valor a esse produto”, explica a Dra. Carolina Kffuri.
A associação Miramar é uma comunidade com 1.212 hectares divididos em 84 lotes onde moram diversas famílias de agricultores. O projeto-piloto que começou com 6 famílias, já conta com novos interessados na comunidade e deve se expandir nos próximos anos.
Agricultor no processo de decantação do óleo essencial da comunidade de Miramar no Sul da Bahia. Foto: Divulgação / Veracel
Projeto premiado e mais iniciativas com óleos essenciais
O projeto da UFSB faz parte do programa “Desenvolvimento Socioambiental da Agricultura Familiar”, uma parceria entre a Veracel Celulose e a universidade para apoiar o desenvolvimento da agricultura familiar da região Sul da Bahia.
“Desde 2013, a Veracel apoia as famílias da comunidade de Miramar e de mais 20 comunidades da região no desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. A companhia também se propôs a buscar parceiros estratégicos para apoiar e capacitar os agricultores para um processo contínuo de desenvolvimento de suas plantações, de forma sustentável. A parceria com a UFSB faz parte desse processo. Os resultados que estamos vendo são muito gratificantes e mostram que, quando a iniciativa privada trabalha com responsabilidade social e se une às instituições de pesquisa, o ganho para o desenvolvimento regional é bastante significativo e inovador”, explica Alexandre Campbell, gerente de Responsabilidade Social e comunicação da Veracel.
Em 2023, o projeto da comunidade Miramar ganhou o primeiro lugar no 14o Prêmio Indústria Baiana Sustentável, promovido pela da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) na categoria “Trabalhos da Academia (pós-graduação) e de Centros de Pesquisas Aplicadas”. Em setembro de 2024 irá para a banca de qualificação o primeiro trabalho de mestrado feito com a “maria-preta” da Miramar que irá comparar os princípios ativos dessa espécie coletada na comunidade de Miramar e colocada em 3 diferentes condições: plantada novamente na Miramar, no campus da UFSB em Porto Seguro e no campus da UFPR em Curitiba.
A UFSB também é parceira da Veracel no apoio a outras comunidades, como a de Nova Vitória, também em Eunápolis (BA), em que está sendo implementado o plantio de Melaleuca alternifolia ou Tea Tree, uma planta nativa do sul da Austrália, já consolidada no mercado de óleos essenciais. Das folhas dessa árvore é destilado o óleo de essencial, que também pode ser usado como antifúngico com amplo potencial para ser utilizado como defensivo agrícola (bioinsumo).
Além da maria-preta e da melaleuca mais dez espécies de plantas estão sendo estudadas pelo projeto com o propósito de gerar renda para as comunidades.
Capacitações para as comunidades
Dentro do escopo do projeto, em agosto foram realizados cursos para capacitar agricultores familiares para a produção sustentável de óleos essenciais, aproveitando a biodiversidade local, como no caso da erva-baleeira, além de uma capacitação focada em planos de negócios sustentáveis.
Os treinamentos foram realizados pela Veracel, pelo Instituto Fotossíntese, o Instituto de Pesquisas Ecológicas e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e da Universidade de Yale. O curso priorizou agricultores já envolvidos nos projetos apoiados pela Veracel e a procura foi tão alta que gerou uma lista de espera para um próximo curso, previsto para ocorrer durante a Semana Nacional de Ciências e Tecnologia na UFSB.
O evento contou com a participação de representantes da Veracel, outras organizações sociais, e agricultores das associações Nova Vitória e Miramar, reforçando a rede de colaboração e o compromisso com o desenvolvimento sustentável da região.
Depois de ir para Houston – EUA, em julho, o professor do IF Baiano – Campus Catu, Francisco Augusto da Silva Neto, selecionado para participar do Programa Limitless Global Educator Program (LGEP), está, agora, em Natal, na estação de lançamento de foguetes Barreira do Inferno (CLBI), para mais uma etapa do projeto.
O docente voltou dos Estados Unidos cheio de novidades para compartilhar com seus alunos. “Em Houston, nós tivemos a oportunidade de ver na prática boa parte do que nós tínhamos visto apenas teoricamente durante esses primeiros meses. Então, pudemos visitar instalações, inclusive, algumas das instalações que a gente visitou, a gente não pôde tirar fotos por conta de segredo de estado, de tecnologia desenvolvida lá pela NASA, mas a gente pôde visitar locais onde astronautas são treinados, onde aviões são produzidos, onde motores de foguetes são projetados e por aí vai”, conta Francisco.
Agora, os 10 professores brasileiros selecionados pelo Programa estão reunidos na Agência Espacial Brasileira para trazer todo o conhecimento gerado na experiência nos EUA para o Brasil. “Nós vamos realizar atividades com uma turma de professores aqui do Rio Grande do Norte, aqui na CVT, que é o Centro Vocacional Tecnológico da Agência Espacial Brasileira”, conta o docente.
Desde fevereiro, os professores têm trabalhado com seus alunos para projetar um experimento simples para voar em microgravidade e investigar ou demonstrar fenômenos científicos. “E desde esse período a gente tem tido encontros semanais, bate-papos com cientistas lá da NASA, com astronautas também, justamente para aprimorar nossos conhecimentos acerca desse tema e também aprendendo novas atividades práticas para levar aos nossos alunos em sala de aula”, explica.
O intercâmbio do docente com a NASA repercutiu na imprensa, em sites como o da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e o docente considera importante divulgar e difundir esse tipo de iniciativa que aumenta, inclusive, a projeção do IF Baiano entre a comunidade externa. “Mostra que os profissionais que estão ali (IF Baiano) são do mesmo nível dos profissionais que, hoje, atuam na NASA, que atuam no CERN, que atuam nos principais laboratórios de ciência do mundo. E isso é uma excelente propaganda tanto para atrair novos alunos, quanto para inspirar os alunos que ainda estão na instituição”, conta.
Os estudantes do campus estão empolgados com o projeto, pois participaram de várias atividades. Os alunos do primeiro e segundo ano do curso técnico em Química e do segundo ano do curso técnico em Alimentos participaram de um concurso de poesia em inglês, enviadas para a Estação Espacial Internacional e estão aguardando o resultado. “Além disso, as turmas do segundo ano do técnico em Química e do técnico em Alimentos também elaboraram propostas de experimentos a serem realizados lá na Estação Espacial Internacional. Quando eu estive lá, eu apresentei propostas dos meus estudantes para o Conselho para eles decidirem qual desses experimentos eles vão mandar lá para a Estação Espacial Internacional”, conta o professor.
Conheça a pesquisa do professor do IF Baiano Campus Catu:
Professor: Francisco Augusto da Silva Neto
Escola: Instituto Federal de Catu, Bahia
Nome do experimento: Experimental Analysis of Water Surface Under Gravitational Effects
Campo da pesquisa: Física
Resumo do experimento: estudar como a tensão superficial da água e a formação de gotículas são influenciadas pela gravidade em diferentes superfícies, como vidro, plástico e metal, quando comparadas entre a Terra e as condições de microgravidade na Estação Espacial Internacional.
Número foi levantado pela Neoenergia Coelba e são referentes aos meses de janeiro a agosto
Foto: Divulgação/Coelba
Brincadeira comum na Bahia, em especial no segundo semestre do ano, as pipas devem ser soltas com cuidado, respeitando a distância da rede elétrica. Em 2024, a Neoenergia Coelba já registrou 221 ocorrências por conta da atividade. No total, mais de 83 mil pessoas tiveram a energia suspensa temporariamente devido a danos causados na fiação elétrica. Por isso, a Neoenergia Coelba reforça as orientações de segurança para evitar acidentes causados por esse tipo de diversão e prevenir ocorrências de falta de energia.
Os municípios que mais registram ocorrências foram Feira de Santana, Barreiras, Jacobina, Bom Jesus da Lapa e Juazeiro.
O principal risco de realizar a brincadeira próximo da rede elétrica é o de acidente. Quando a pipa atinge os equipamentos do sistema elétrico, pode haver danos aos fios, rompê-los ou comprometer o isolamento dos cabos. Com isso, aumentam as possibilidades de choque elétrico. O perigo pode aumentar ainda mais de acordo com os materiais usados na confecção das pipas e rabiolas, que podem ser metálicos e condutores de eletricidade.
Outro problema é a possibilidade de danificar equipamentos como os transformadores, provocando curtos-circuitos e acionando os sistemas de proteção que interrompem o fornecimento por questões de segurança. Nestes casos, equipes da Neoenergia Coelba que poderiam estar atendendo uma outra ocorrência ou realizando serviços de manutenção na rede elétrica precisam se deslocar para resolver a situação provocada pela brincadeira.
“A principal orientação é soltar pipas longe da rede elétrica, em lugares abertos como praias e parques. Outra dica é nunca pegar as pipas que caem nos fios de energia. Assim, situações que podem levar a interrupções de energia e acidentes são evitadas”, afirma o gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Coelba, Hugo Vidal.
Nunca use cerol
O uso de cerol já é proibido por lei em várias cidades brasileiras. Apesar disso, a utilização desse produto continua causando vítimas. Para a rede elétrica, o cerol também é um fator de risco. “Por tornar a linha cortante, pode causar danos físicos e lesões a quem eventualmente seja atingido. Além disso, podem ocorrer danos aos cabos elétricos. Mesmo que no momento pareça que a fiação não tenha sido danificada, com o tempo pode provocar interrupção de energia ou até mesmo atingir alguém, que pode ser vítima de um choque elétrico”, adverte Hugo Vidal.
Dicas para prevenir acidentes com pipas
– Nunca use fios metálicos nem papel laminado para confeccionar a pipa, pois eles funcionam como condutores de energia e podem causar choques fatais.
– Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, nunca tente retirá-la; nesse caso, acione a distribuidora de energia através dos canais de emergência: Central de Atendimento gratuita: 116 | WhatsApp: (71) 3370-6350.
– Não use cerol. Além do risco de ferir ou até matar, o cerol pode danificar os fios.
– Não solte pipas em dias de chuva ou vento muito forte. Em caso de relâmpagos, recolha a pipa imediatamente
Presidentes das 37 subseções da OAB-BA declaram apoio à Daniela Borges para a presidência da Ordem. Foto: Divulgação/OAB-BA
Os presidentes e presidentas de todas as 37 subseções da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) declararam apoio à reeleição da presidente Daniela Borges no comando da OAB-BA. A manifestação veio por meio de uma “carta aberta à advocacia baiana, publicada nesta sexta-feira (30). As eleições ocorrerão na segunda quinzena de novembro. Como vice, Daniela Borges possui a candidatura do diretor-tesoureiro Hermes Hilarião.
No documento, todos os presidentes e presidentas de subseções declaram considerar “a grave crise enfrentada pela advocacia baiana, a necessidade de ter uma OAB com independência e sem subserviência ao Poder Judiciário, bem como ser imperioso o fortalecimento do sistema de combate à violação de prerrogativas e à criminalização do exercício da advocacia”. E afirmam reconhecer “em Daniela Borges e Hermes Hilarião a liderança, a dedicação, o valor, a capacidade de diálogo e a coragem para fazer os enfrentamentos que são necessários”.
Os presidentes e presidentas de subseções encerram a carta dizendo ter “a convicção de que sob a liderança de Daniela e Hermes, mantendo-se a unidade e o compromisso com a classe, a advocacia avançará no próximo triênio”.
Assinam a carta aberta Marcelo Brasileiro Gallo, presidente da Subseção Alagoinhas; Bárbara S. Silveira Mariani, presidenta da Subseção Barreiras; Sandra Regina X. Dourado Silva, presidenta da Subseção Bom Jesus da Lapa; Ingrid Freire da Costa Coimbra Vieira, presidenta da Subseção Brumado; Eduardo de Oliveira Requião Fonseca, presidente da Subseção Camaçari; Michelle Godinho dos Santos, presidenta da Subseção Campo Formoso; José Nilton Vieira dos Santos, presidente da Subseção Coaraci; Enrico de Araújo Pereira, presidente da Subseção Conceição do Coité; Fabricio Caldas Barros de Sales, presidente da Subseção Cruz das Almas; Zaqueu Soares Muniz, presidente da Subseção Eunápolis; Rafael Pitombo de Cristo, presidente da Subseção Feira de Santana; Valéria Rodrigues da Costa, presidenta da Subseção Gandu; Daniel Sena Guedes, presidente da Subseção Ibicaraí; Jacson Santos Cupertino, presidente da Subseção Ilhéus; José Eduardo Pires, presidente da Subseção Ipiaú; Leonellea Pereira, presidenta da Subseção Irecê; Etienne Vaz Sampaio Magalhães, presidente da Subseção Itaberaba; Rui Carlos Rodrigues Miranda da Silva, presidente da Subseção Itabuna; João Ademir F. de Araújo, presidente da Subseção Itamarajú; Suzanne Barros Silva, presidenta da Subseção Itapetinga; Alisson Carvalho Fontes de Lima, presidente da Subseção Jacobina; Luis Henrique S. Malta, presidente da Subseção Jequié; Rubnério Araújo Ferreira, presidente da Subseção Juazeiro; Angelo Ramos Pereira, presidente da Subseção Lauro de Freitas; Arthur José Granich, presidente da Subseção Luís Eduardo Magalhães; Rodrigo Coppieters Barbosa, presidente da Subseção Paulo Afonso; Fernanda C. Salvatore, presidenta da Subseção Porto Seguro; Antônio M. Lisboa Filho, presidente da Subseção Santa Maria da Vitória; Valter Guilherme Costa de Almeida, presidente da Subseção Santo Antônio de Jesus; Luzimario S. Guimarães, presidente da Subseção Seabra; Gabriela de Carvalho Melo Pita Araújo, presidenta da Subseção Senhor do Bonfim; Nelson Gonçalves Cardoso Filho, presidente da Subseção Serrinha; Márcia da Paixão Silva Lavigne Hohlenwerger, presidenta da Subseção Simões Filho; Daniel Cardoso de Moraes, presidente da Subseção Teixeira de Freitas; Alcides Bulhões presidente da Subseção Valença; e Wendel Santos Silveira, presidente da Subseção Vitória da Conquista.
Protocolo de intenções para a edição 2025 foi assinada nesta quinta-feira, 29.08, na FIEB
FIEB renova parceria para realização da ConstruNordeste 2025. Foto: Ascom
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) assinou nesta quinta-feira, 29.08, protocolo de intenções para renovação da parceria com a Rede Bahia e a Bahia Eventos na realização da ConstruNordeste 2025.
O documento foi assinado pelos presidentes do Comitê da Cadeia Produtiva da Construção do Estado da Bahia da Federação, Vicente Mattos, do Sinduscon-Ba, Alexandre Landim, da FIEB, Carlos Henrique Passos, Guilherme Furtado Lopes Filho, diretor da Rede Bahia, e Bruno Portela, head da Bahia Eventos.
O presidente do Sinduscon-BA destacou que o evento foi um sucesso e envolveu um amplo espectro do encadeamento produtivo e a participação de vários sindicatos associados à FIEB. Vicente Mattos lembrou que o evento nasceu como uma feira realizada pelo Sinduscon-BA e a chegada da Bahia Eventos uniu esforços, levando a uma consolidação da ConstruNordeste.
Mattos destacou que uma das principais contribuições do Comitê foi com a organização dos conteúdos, contribuindo com a organização de palestras e oficinas, que foram muito concorridos. “Acho que tivemos uma contribuição relevante e gostaria de destacar o aumento da participação de empresas baianas e o papel do Sebrae-Ba neste apoio”.
O diretor da Rede Bahia, Guilherme Filho, destacou que o objetivo da Rede Bahia é de contribuir com o desenvolvimento do estado e agregar valor para a sociedade. “A ConstruNordeste é um produto de sucesso e queremos agregar novas possibilidades para o evento e entender como a gente pode melhorar cada vez mais”, pontuou.
Bruno Portela fez uma apresentação dos resultados da edição 2024 do evento, que teve recorde de público – mais de 35 mil – ampliação do número de apoiadores e da realização de plenárias, palestras e oficinas. Portela também apresentou a nova logo do evento 2025 em primeira mão.