O candidato a vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, esteve nesta terça-feira (28) em Salvador, numa visita política em apoio ao candidato do partido ao Governo do Estado, Geddel Vieira Lima. Com ele, veio à capital baiana o ex-governador do Rio de Janeiro, Moreira Franco, representando a coordenação da campanha da candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff. Os dois afirmaram em entrevista à imprensa, que Geddel é o único candidato a governador que apóiam na Bahia.

“Estou aqui como candidato à vice-presidência da República e presidente nacional do PMDB, para trazer o apoio ao nosso candidato Geddel”, disse Temer, acrescentando que na Bahia o seu palanque é o do candidato do seu partido.

No encontro político com Temer e Moreira Franco, ocorrido num dos mais conhecidos restaurantes de Salvador, Geddel teve ao seu lado os candidatos ao Senado, César Borges (PR) e Edvaldo Brito (PTB), o seu vice, Edmundo Pereira, o prefeito da capital, João Henrique, o presidente estadual do PMDB e candidato a deputado federal Lúcio Vieira Lima, o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Roberto Maia, parlamentares peemedebista e dos demais partidos que compõem a coligação em apoio ao candidato. Geddel reafirmou o seu apoio à Dilma Rousseff, citando entre os motivos para manter a sua posição, justamente a presença de Temer na chapa.

“O que me mantém firme nos meus compromissos é a minha história. Eu acho que o homem público tem que honrar os seus compromissos e eu tenho compromisso com o que foi compactuado com o PMDB nacional e em apoiar a candidatura de Dilma, porque, além de tudo, ela traz o meu presidente Michel Temer, meu amigo, companheiro de jornada política, presidente do partido, presidente da Câmara e liderança inconteste nacional”, ressaltou Geddel.

Geddel lembrou que o seu apoio ao projeto político liderado pelo Presidente Lula se deve ao fato dele reconhecer que o atual governo federal tem trabalhado e trazido resultados positivos para o Brasil, “ao contrário do que ocorre com o atual Governo da Bahia”. As críticas ao Governo Wagner ele sustentou nos principais indicadores sociais econômicos, como os do IBGE e do Ministério da Educação, que demonstram a ineficiências das políticas públicas baianas em áreas como educação, saúde e segurança.

Temer destacou a coerência de Geddel em toda a sua vida pública, ressaltando que em nenhum momento ele deixou de reconhecer o valor do Governo Lula e, mesmo diante de fatos que poderiam justificar uma nova postura política, manteve-se coerente com o que considera o melhor para a Bahia e o Brasil.

Presente ao encontro, o prefeito João Henrique reafirmou a sua certeza de que Geddel vai estar no segundo turno. Ele disse que, além da capital, tem visitado o interior do Estado e a sua avaliação é o de que as pesquisas não traduzem o real sentimento das ruas.

Ao responder a Paulo Souto sobre investimentos do governo federal no Nordeste, Wagner disse-lhe que Lula é um republicano que distribui os recursos sem olhar o partido que governa os estados. “É a mesma coisa que faço na Bahia”, disse ele citando o exemplo de Feira de Santana: o prefeito é do DEM, mas isso não importa, o importante é que se trata do segundo maior município da Bahia.

Wagner desmentiu Paulo Souto quando este afirmou que nesta gestão não houve investimentos em infraestrutura, citando a ferrovia Oeste-Leste e a duplicação da BR-101 no trecho norte e no extremo sul, da divisa com o Espírito Santo a Eunápolis, cujas obras estão sendo licitadas. Citou ainda a BR-116 e a BR-324 que foram privatizadas. Por último, o governador frisou que 52% dos recursos do governo federal destinados ao Nordeste vieram para a Bahia.

Na continuação do segundo bloco, Wagner perguntou a Bassuma sobre a Petrobras e a maior operação financeira do mundo, recém-realizada pela empresa. Bassuma gaguejou e disse apenas que o dinheiro deveria ser aplicado em pesquisas de fontes limpas porque o petróleo é fonte de poluição.

A réplica, Wagner disse que tem orgulho da Petrobras, do presidente Lula e do presidente da empresa José Sergio Gabrielli e parabenizou a todos os petroleiros. Lembrou, por último, que a Bahia está disputando a construção de novo estaleiro na foz do Paraguaçu.

· 9hs: Faz Panfletagem Durante Assembléia dos Servidores da UFBA

· 15hs: Participa de Atividade Política em Santo Amaro

· 20hs: Reúne-se com a Coordenação Geral de Campanha

Manhã / Tarde – Agenda Institucional.

O candidato ao governo do estado pela coligação “A Bahia Merece Mais” (DEM/PSDB), Paulo Souto, faz carreata no bairro do Calabetão, em Salvador, na manhã desta quarta-feira (28/09). Pela tarde, faz carreata em Santo Antonio de Jesus, Varzedo, Elísio Medrado, São Miguel das Matas e Amargosa. À noite, Souto faz carreata nos municípios de Mutuípe e Laje.

Formar bem o jovem para que ele já saia do sistema educacional com uma vaga no mercado de trabalho é a principal proposta voltada para a Juventude do candidato Geddel Vieira Lima. As propostas de Geddel para os jovens foram apresentadas nesta segunda-feira (27) pelo presidente da Juventude do PMDB da Bahia, Nestor Neto, que representou o candidato da coligação A Bahia Tem Pressa em debate promovido pelo jornal A Tarde na Universidade Católica do Salvador.

“Queremos construir um momento novo, em que o jovem tenha educação, esporte, lazer, mas que também tenha um emprego. O estado tem que ser um indutor de políticas de desenvolvimento social, para que o jovem possa ser alguém na vida. Geddel sabe que tem um dever: não errar”, afirmou Neto. “Hoje 80% dos jovens baianos morrem vítimas de homicídios, ou seja, em função da ausência do Estado. E a maior proposta do atual governo para esse problema é ‘cadeia ou caixão’. O atual governo deixou muito a desejar”, concluiu.

A reestruturação da educação tem como foco a preparação do jovem baiano para o mundo contemporâneo. Uma das inovações de Geddel será a implementação, a partir da 6ª série, da disciplina “Empreendedorismo” na grade curricular. Para que, desde cedo, os estudantes desenvolvam a mentalidade de se tornarem empresários.

Outra meta é a extensão da educação profissionalizante a pelo menos 50% da rede pública do ensino médio. Em paralelo a isso, a criação da Bolsa Estudantil, uma poupança de R$ 1.000 por ano para os alunos que tiverem melhor desempenho no ensino médio, o que irá tanto estimular a permanência do jovem na escola e possibilitar que, ao fim do curso, ele tenha recursos para continuar os estudos ou começar um pequeno negócio. O governo irá ainda firmar parcerias com ONGs, para a implantação de centros de formação digital para a juventude.

No âmbito da geração de empregos, o objetivo é capacitar os jovens para as oportunidades que surgirão com o crescimento econômico. Além do investimento nos cursos profissionalizantes na própria rede pública, Geddel quer firmar parcerias com instituições de ensino profissionalizante, como Sesi e Senai, estimulando a procura do jovem por esse tipo de curso.

O programa de Geddel também irá estimular empresas, especialmente as que estiverem se implantando no Estado, a ter uma política de primeiro emprego, dando ao jovem oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. Outra proposta é a criação de programas de estágio remunerado em funções da atividade pública, voltados para estudantes de cursos profissionalizantes e universitários.