Os proprietários de veículos com placas de final 5 devem ficar atentos para quitar por completo o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) até a próxima sexta-feira, dia 27 de setembro. É possível pagar a quinta e última parcela ou a cota única sem desconto. Já para as placas terminadas em 6, o prazo para quitação vence na segunda-feira, dia 30 de setembro.
Também neste mês, terminam alguns prazos de parcelamentos para as placas terminadas em 7, 8, 9 e 0. Nos dias 27 e 30 de setembro, estão previstos os vencimentos da terceira parcela para as placas 9 e 0, e da quarta para as placas 7 e 8, respectivamente.
O pagamento pode ser feito pelos canais das instituições parceiras da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA): o Banco do Brasil, o Bradesco e o Sicoob. Os demais prazos de pagamento em cota única ou da quinta e última cota no decorrer do ano são os seguintes: 30/10 para final 7, 31/10 para final 8, 28/11 para final 9 e 29/11 para final 0.
Vencimentos dos próximos meses
No mês de outubro, também vencem prazos para pagamento parcelado do IPVA dos veículos com placas terminadas em 7, 8, 9 e 0. Nos dias 30 e 31, é a vez do pagamento da quinta e última cota ou da cota única sem desconto para as placas de finais 7 e 8, e da quarta cota para as placas de finais 9 e 0, respectivamente.
O mês de novembro encerra o calendário anual do IPVA. No dia 28 vence o prazo para quitar o IPVA das placas de final 9 e, no dia 29, para as de final 0. A tabela completa de pagamento do IPVA está disponível no www.sefaz.ba.gov.br, canal Inspetoria Eletrônica – IPVA – Calendário. Para mais informações, o contribuinte pode ligar para o call center 0800 071 0071 ou enviar e-mail para [email protected].
Licenciamento completo
De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA), é importante lembrar que o licenciamento completo do veículo engloba outros itens além do IPVA. Ou seja, é necessário quitar, também, débitos do licenciamento anual e possíveis multas, se houver, para o automóvel estar regularizado.
O Detran alerta, ainda, para a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo Eletrônico (CRLV-e), já que o documento não é mais enviado para o endereço do contribuinte. O certificado deve ser impresso ou gerado arquivo digital para ficar salvo no aparelho de celular após o pagamento total do licenciamento. O documento pode ser obtido no endereço www.ba.gov.br
Nas últimas três semanas, o Governo Federal aumentou em 118% o efetivo que atua diretamente no combate aos incêndios florestais no país. O número de profissionais saltou de 1.617 no dia 02 de setembro para 3.518 no dia 22, dentre agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Força Nacional de Segurança Pública e Forças Armadas. Os números foram atualizados nesta quarta-feira (25) durante reunião da Sala de Situação do Governo Federal para acompanhamento dos incêndios, com a participação de diversos ministérios e autarquias.
No prazo de uma semana (de 15 a 22 de setembro), o número de profissionais, que era de 3.002, foi para 3.518, nos Biomas Pantanal, Amazônia e Cerrado, com a concentração dos esforços nos dois últimos. Durante a reunião, coordenada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, os órgãos federais fizeram um diagnóstico da situação atual e das ações planejadas para os próximos dias.
Como continuidade à reunião da última semana com os governadores dos estados dos três biomas, a Casa Civil irá promover uma série de encontros específicos com os representantes estaduais das forças responsáveis pelo enfrentamento aos incêndios. A ideia é refinar o detalhamento operacional nos estados e melhor direcionar os esforços em campo.
Serão convidadas a participar autoridades indicadas pelos gabinetes dos governadores, Corpos de Bombeiros, secretarias estaduais de Meio Ambiente, secretarias de Segurança Pública e Defesa Civil. Pelo Governo Federal, além da Casa Civil, irão participar representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Justiça e Segurança Pública; Defesa; Integração e do Desenvolvimento Regional e Secretaria de Relações Institucionais.
“A partir dessa interlocução com as equipes que estão em campo, conseguiremos uma mobilização maior com as reuniões diárias. Vamos realizar a reunião de forma virtual e devo participar de algumas delas. O foco é que o trabalho integrado seja fortalecido e tenha uma melhor dinâmica com acompanhamento mais minucioso dos órgãos federais”, destacou o ministro Rui Costa durante a reunião.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, salientou a integração entre as equipes de combate aos incêndios. “Conseguimos avançar na extinção, no controle e no combate com mais e mais equipes, por outro lado estão surgindo novos incêndios a cada semana. Então, é importante a gente acompanhar a dinâmica dos incêndios, como eles estão ocorrendo, quais medidas estão sendo implementadas pelos governos, sobretudo no que diz respeito ao suporte às operações”, afirmou.
Repasses da Defesa Civil
Para viabilizar apoio financeiro aos municípios com situação de emergência ou estado de calamidade reconhecidos pelo Governo Federal, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, já autorizou a destinação de R$ 51,1 milhões para ações de resposta em cidades que enviaram planos de atuação ao Governo Federal. Até o momento, 148 municípios já tiveram a situação de calamidade ou emergência reconhecida para o combate às queimadas.
Já no que diz respeito ao enfrentamento dos efeitos da estiagem e da seca, foram aprovados 36 planos de trabalho propostos pelos municípios da Amazônia Legal, o que garante o repasse de R$ 28,6 milhões.
Participaram da reunião representantes da Casa Civil e dos ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Secretaria Geral; Justiça e Segurança Pública; Defesa; Integração e Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; além de representantes do Ibama, ICMBio e BNDES, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
Terminou no último domingo (22), a 40ª Exposição Agropecuária de Teixeira de Freitas e o Sebrae mais uma vez marcou presença neste tradicional evento, com a oferta de atendimentos ao público, capacitação gratuita, promoção de rodas de conversa, apresentação dos melhores produtos de laticínios da região atendidos pelo projeto de Leite e Derivados, bem como as belezas do Extremo-Sul através da Câmara de Turismo da Costa das Baleias.
Com um estande repleto de soluções em diversos segmentos, entre os dias 18 a 22 de setembro, a movimentação foi intensa especialmente durante os dias de palestras com especialistas em bovinocultura, restauração florestal, sustentabilidade, pecuária de corte, gestão financeira, inteligência artificial e suas tecnologias, entre outros assuntos inovadores e essenciais para o homem do campo.
Diante da tradição que este evento se tornou para a cidade e região, a convite do Sebrae, produtores trouxeram seus produtos para apresentar aos visitantes, agricultores, pecuaristas, comerciantes e demais empreendedores que passaram pela Exposição Agropecuária durante os cinco dias de programações variadas.
Pela segunda vez consecutiva, o proprietário do Laticínio Recanto do Queijo, Sérgio Porto, expôs seus produtos no estande representando o município de Vereda. “Esta é uma oportunidade que abriu muitas portas, fizemos ótimas parcerias, mostramos nossa marca e ainda conseguimos vender muitos produtos, alguns dos quais são premiados nos últimos concursos que participamos”, comentou.
Sérgio ainda participou das palestras e destacou o aprendizado como um dos principais fatores para crescimento da sua empresa. “Estamos com o Sebrae há três anos, no começo, a gente produzia apenas um tipo de queijo e, hoje, já produzimos 11 tipos diferentes, temos oito produtos premiados e muitas mudanças nesse tempo. É uma gratidão que tenho pelo Sebrae com toda assistência técnica e pessoas que nos mostraram o quanto é importante acreditar em si e buscar o crescimento, por isso, estou sempre disposto a participar dos cursos e experiências propostos pelo Sebrae, instituição que tenho total confiança”, enfatizou.
As capacitações focaram no desenvolvimento do agronegócio local, reafirmando o compromisso que o Sebrae tem com o produtor. Esses, por sua vez, aproveitaram o espaço organizado para apresentar seus produtos e marcas, com suas respectivas premiações.
O produtor Murilo Rodrigues, é do município de Itanhém e encontrou no Sebrae a solução que precisava para organizar a empresa. “Quando conhecemos o projeto, nossa produção era na cozinha de casa e, em um ano, posso dizer que é outra produção. O Sebrae deu outra vida, agora está tudo legalizado e nosso laticínio está formado”, celebrou.
No estande, o público ainda teve acesso às soluções que o Sebrae oferece nas várias áreas de atuação como indústria, comércio, gastronomia, serviço, startups, turismo e no agro, e vivenciou trocas de experiências diretamente com gestores e produtores.
Devido rompimento de tubulação responsável pela captação de água do rio Itanhém, o abastecimento em Teixeira de Freitas encontra-se interrompido temporariamente nesta quarta-feira, 25 de setembro.
A previsão é que o serviço emergencial seja concluído ao final do dia de hoje (25), momento em que a operação do sistema de abastecimento de água deverá ser retomada.
Como o retorno da água ocorre aos poucos, localidades mais altas poderão ter o abastecimento regularizado em até 48h após a retomada do serviço.
Recomenda-se, neste período, o uso econômico da água reservada pelos imóveis.
Educadores do NTE 27 recém nomeados para ocupar os cargos de professor e coordenador pedagógico na rede estadual de ensino participam, nos dias 26 e 27 de setembro, no Instituto Anísio Teixeira, da ‘Formação para educadores ingressantes na rede estadual’. Este, que é o quarto grupo a participar da atividade, contará ainda com a presença de educadores do NTE 17, NTE 18, NTE 20, NTE 21, NTE 22, NTE 23, NTE 24 e NTE 25 .
O objetivo da ação formativa, que possui carga horária de 16h, é apoiar o desenvolvimento profissional dos professores e coordenadores pedagógicos ingressantes na rede estadual de educação, com vista à melhoria, em diversos aspectos, do exercício do magistério no serviço público.
“Me sinto lisonjeado em estar recebendo esta recepção proporcionada pela Secretaria da Educação. Nestes dois dias de formação tivemos a oportunidade de assistir a palestras maravilhosas sobre a prática docente, sobre os nossos enfretamentos nesta nova jornada e, para mim, está sendo uma grande satisfação fazer parte desta rede, deste time e com certeza contribuir imensamente para a melhoria da educação na Bahia”, afirmou o professor Petrusque Sosigenes Pereira Lima, que participou da primeira turma da formação.
“A experiência aqui tem sido muito boa. Excedeu as minhas expectativas. Não é só uma formação. É uma experiência de troca de conhecimentos. Quando a gente chega na escola em si, a gente não está preparado para isso. Quando encontramos a sala de aula, não precisamos saber apenas a didática, que é o que gente já domina. Precisamos saber também como o sistema funciona, as formas de avaliação, o plano de carreira, conhecer a rede estadual como um todo. E essa experiência tem proporcionado este conhecimento, que é fundamental e que, provavelmente, a gente só iria ter no dia a dia, demorando um ano, dois, para de fato entender. Com a formação estamos conseguindo aprender tudo de forma mais rápida”, afirmou o professor do Colégio Estadual Dom Pedro I, em Sebastião Laranjeiras (NTE 13), Pablo Campos, que participou da terceira turma da formação.
Programação
Na ocasião, os novos servidores serão acolhidos pela equipe do IAT, conhecerão um pouco do trabalho realizado pelo Instituto e participarão de oficinas de Aprendizagem Ativa e Novas Tecnologias, Educação Especial e Inclusiva e Indicadores e Avaliação Educacional.
Ainda durante a formação, os ingressantes conhecerão a estrutura da gestão pública e assistirão a um painel sobre Progressão e Carreira no Magistério Público que será ministrado pela equipe da Superintendência de Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria da Educação.
A formação contará ainda com uma visita ao Maria Felipa Lab, um espaço maker desenvolvido pelo IAT para ser um local de formação, pesquisa e aprendizagem, e que oferece um ambiente completo de fabricação de soluções de baixa e alta tecnologia.
Esta será a quarta turma de ingressantes a realizar a formação. Nos meses de abril e setembro, mais três grupos de professores e coordenadores pedagógicos recém ingressados participaram da ação formativa.
O Programa Cultivar, desenvolvido pela Suzano e realizado em parceria com a Komatsu, realizou no dia 6 de setembro a formatura de 10 Operadores de Máquinas Florestais de Colheita, todos residentes da região de Curvelo e cidades circunvizinhas, no centro do estado de Minas Gerais. O evento ocorreu no auditório da fábrica da Suzano, em Mucuri (BA).
De acordo com o analista de Desenvolvimento de Pessoas da Suzano, Jorge Ribeiro da Silva, além de capacitar moradores de regiões de atuação da empresa, o programa também tem o objetivo de contribuir com a geração de renda local. Com a formação, os participantes serão cadastrados no Banco de Talentos da empresa e convocados para participar dos futuros processos seletivos, conforme disponibilidade de vaga.
O curso contou com 30% de participação de mulheres, como a formanda Gisele Cordeiro Dias de Jesus Castro, de 31 anos. “Hoje trabalho como autônoma, mas tenho o objetivo de ingressar numa grande empresa como a Suzano. Sempre sonhei em operar máquinas pesadas e vi no Programa Cultivar uma oportunidade única de me qualificar. O curso mostrou que a questão do gênero não é um impedimento para atuar em áreas dominadas pelos homens, então estou bem esperançosa de um dia conquistar uma vaga na área”, afirma Gisele.
Durante a evento, os formandos tiveram um momento para interagir, tirar dúvidas e conhecer alguns profissionais da Suzano, que contaram sobre suas funções e histórias dentro da empresa. Houve ainda um passeio pelos setores da unidade fabril de Mucuri, onde os formandos conheceram de perto o processo de fabricação da celulose.
Durante o curso, os participantes tiveram transporte do estado de MG para a BA e também a hospedagem no local de atividades práticas. Os alunos receberam ainda alimentação, bolsa-auxílio no valor de R$ 1.100,00, uniformes do Programa Cultivar e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
O Programa Cultivar tem o objetivo de promover o desenvolvimento social contínuo em comunidades dos cinco estados onde a empresa mantém operações (ES, BA, MG, SP e MS). Somente no Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais, o programa formou mais de 400 pessoas nos últimos três anos, focado nas áreas de colheita florestal e mecânica.
“Nós cultivamos a diversidade em nossa empresa, então é gratificante ver tantas pessoas, dentre elas mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social, se formarem e terem a oportunidade de mudar a própria realidade e de suas famílias”, completa Jorge Ribeiro da Silva.
Com a proposta de renovação da concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) pela empresa VLI, por mais 30 anos, em discussão nas audiências públicas que acontecerão entre 30 de setembro e 4 de outubro, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) avalia que é preciso que a Bahia se mobilize para defender a logística ferroviária, que corre risco de encolher ainda mais e causar impactos negativos à economia local, em particular, à indústria, que utiliza esse modal para o transporte de sua produção. Em Salvador, a audiência está marcada para o dia 4 de outubro.
Pela proposta da VLI, os trechos da FCA na Bahia, que interligam o estado a Minas Gerais e Sergipe, serão descontinuados no contrato de renovação, com a paralisação desses trechos. Dos 7.220km de ferrovia sob concessão, a VLI quer devolver 2.132km, dos quais 291km (14%) são em território baiano – Bonfim/Petrolina e Alagoinhas/Propriá. Outro ponto preocupante é o que acontecerá com os 1.883km, incluindo o trecho Corinto-Campo Formoso, de onde há ligações com os trechos a serem devolvidos no estado.
Perda de cargas
“Precisamos nos posicionar sobre a proposta que está em curso e defender esse trecho estratégico para a Bahia. O que está em jogo é a interligação da Bahia pela via ferroviária com outros centros importantes, o escoamento da produção de setores importantes da nossa economia, como a mineração”, afirma o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos. Para ele, é preciso pensar mais à frente para entender o grande impacto do que está em curso, pois a interrupção da operação da FCA na Bahia abre caminho para a perda de cargas do trecho FIOL Barreiras/Mara Rosa (novo traçado que está em estudo pelo governo federal, em substituição a Figueirópolis).
A FIEB defende que seja garantida formalmente, na renovação, a manutenção da operação no trecho baiano, enquanto o governo define qual modelo operacional será adotado para esta ferrovia. Somado a essa garantia, deverá acontecer investimento público para viabilizar as condições de operação do trecho. “Não será possível atrair um investidor privado para operar, baseado nas condições atuais”, afirma. Uma solução para esse investimento nas melhorias necessárias pode ser via a utilização de recursos por meio do Capex (despesas de capital) proposto pela VLI.
A seguir, os três pontos que a FIEB defende como essenciais para a renovação automática da concessão à VLI por mais 30 anos.
Não permitir que o trecho de Corinto (MG) a Campo Formoso (BA) seja paralisado até que haja solução de novo operador.
A proposta da atual concessionária VLI, que será apresentada em quatro audiências públicas (entre setembro e outubro), prevê a devolução de 291km na Bahia – de Alagoinhas (BA) a Propriá (SE) e de Bonfim (BA) a Petrolina (PE). Este trecho corresponde a 14% do total que a VLI se propõe a devolver, por considerá-lo não operacional, e indenizar.
Além disso, há um grande trecho que não está na renovação automática nem está incluído na proposta de devolução pela VLI, mas com indicação de ser descontinuado no contrato: Corinto (MG) a Campo Formoso (BA). Este é um trecho muito estratégico para a Bahia porque faz a ligação Sudeste-Nordeste. Contudo, está com baixa eficiência operacional e custosa para a concessionária que, ao longo dos anos, não investiu na potencialização da carga.
Ou seja, Corinto-Campo Formoso está formalmente no limbo. Mesmo com baixa eficiência este trecho é fundamental para o escoamento da produção de empresas baianas como Ferbasa, Magnesita, Dow e Deten.
A FIEB defende que a operacionalidade desse trecho seja mantida pela concessionária enquanto o governo federal define o modelo de operação dessa ferrovia, condicionando a renovação automática à manutenção dos serviços.
Direcionar recursos da renovação automática e de outras ferrovias para melhoria do trecho Corinto-Campo Formoso, aumentando sua velocidade com obras de retificação de traçado e rampas.
Considerando as condições atuais do trecho, dificilmente será possível atrair um interessado na operação. Antes, será necessário investimento público, pois estamos falando de uma ferrovia antiga, na qual não houve nenhum tipo de atualização, nem a devida manutenção. O importante para a Bahia é garantir a operacionalidade dessa ferrovia, assegurando recursos para esta finalidade dentro do que for arrecadado pelo governo federal, seja com os trechos que serão devolvidos, pela outorga do que vai ser renovado, seja por outros meios.
O ideal seria termos uma nova ferrovia, com bitola de 1,60m, que é o novo modelo de ferrovia no Brasil, mas não teremos recursos para isso. Então, precisamos que a eficiência dessa ferrovia, construída na década de 1950, seja melhorada. E isso pode ser feito com a correção de raios de curva e rampas e mesmo de traçado.
Para isso, há necessidade de alocação de recursos que podem ser oriundos da própria Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) ou do sistema ferroviário brasileiro, de forma geral, uma vez que o governo está renegociando outorgas de renovações que foram feitas. Deste modo, poderemos ter uma ferrovia que atraia novos operadores. É preciso mobilizar a sociedade baiana para defender a Bahia.
Garantir funcionalidade da FIOL 2 (Caetité-Barreiras) e da FIOL 1 (Ilhéus-Caetité), permitindo que a interseção com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) assegure que as cargas cheguem aos portos da Baía de Todos os Santos até que o Porto Sul entre em operação.
Outro ponto fundamental em toda essa questão é garantir uma interseção em que possa haver uma interligação de carga entre a FIOL e a FCA. Por quê? Enquanto a FCA é uma via Norte-Sul, a FIOL é uma via Leste-Oeste. Só que a FIOL está projetada para nascer em Barreiras e terminar em Ilhéus, onde haverá um porto para exportar minério, cuja obra está paralisada. Por outro lado, o Oeste da Bahia tem cargas que não são exatamente de minério e demandaria um outro terminal portuário. Então, nós temos que garantir que esses trechos do oeste da Bahia, Brumado ou Caetité possam mandar cargas, que eventualmente possam vir para os portos da Baía de Todos os Santos, incluindo o de Salvador, por trem. Há que se resolver também o trecho para desviar da ponte de Cachoeira, que faz parte da revisão do traçado que precisamos resolver.
A HSR Specialist Researchers, instituto independente de pesquisa de mercado, fez um estudo com jogadores de apostas esportivas online que mostrou que 55% dos que jogam quase todos os dias admitem já ter perdido o controle sobre suas participações nos jogos e 23% já deixaram de pagar contas para investir em apostas. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.
No total, o instituto ouviu 500 pessoas, sendo que 400 delas se declararam jogadoras. Entre os jogadores, 21% acreditam que há chance de alguém se viciar nos jogos de apostas online. Já entre os não-jogadores, este percentual foi de 51%.
O levantamento também descobriu que a motivação dos apostadores varia de acordo com a faixa etária. A “geração Z”, dos 12 aos 25 anos, vê na jogatina uma maneira de ganhar dinheiro rápido. Já a “Y”, faixa dos 26 aos 41, acredita que tem sorte e aptidão para as apostas e também enxerga uma forma de retorno financeiro. Entre os acima de 42 anos, as bets são encaradas como uma diversão de baixo custo.
Dados contabilizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) através da Fiquem Sabendo, organização sem fins lucrativos especializada em transparência pública, apontam a Bahia como o quarto estado com maior número de apreensões de armas de fogo em rodovias federais. As informações estão relacionadas aos últimos seis anos, entre janeiro de 2019 e 31 de julho de 2024.
Dentre as rodovias com mais ocorrências, estão BR-101, BR-116 e BR-324, respectivamente. Neste ano, foram apreendidas 40 armas de fogo e 235 munições na Bahia. Já em 2023, foram 106 armas e 1779 munições. Ainda de acordo com o levantamento, a cidade de Vitória da Conquista ocupa a 9ª posição do ranking entre todos os municípios brasileiros.
O Rio Grande do Sul aparece em primeiro lugar do ranking dos estados, com 1.094 apreensões de armas de fogo. Na sequência, aparecem Paraná, com 952, e Rio de Janeiro, com 945.
Analisando o cenário nacional, as apreensões de fuzis quadruplicaram nos últimos cinco anos e meio. No período, 12.898 armas foram apreendidas pela PRF nas rodovias. Destas, 11.370 eram armas de fogo, enquanto as outras eram armas brancas, como facas e punhais.
Veja os dados de armas de fogo apreendidas entre 2020 e 2024 na Bahia:
A Bahia é destaque na produção nacional de cacau. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, o estado produziu 139.011 toneladas de amêndoas de cacau, um crescimento de 0,6% em relação ao ano anterior.
De acordo com os dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária, calculados pelo MAPA em agosto de 2024, relacionados ao preço do cacau, o valor bruto de produção do cacau passou de 1,9 bilhão em 2023 para uma previsão de 5,4 bilhões em 2024, subindo da 6ª posição no ranking estadual das culturas agrícolas para a 3ª posição. A soja ocupa o primeiro lugar, com 14,2 bilhões, seguida pelo algodão, com 6 bilhões.
A retomada da liderança é um marco importante para a economia baiana, especialmente para os territórios produtores como o Litoral Sul e o Baixo Sul, que se destacam entre os maiores produtores do estado, com ênfase nos municípios de Ilhéus, Wenceslau Guimarães e Ibirapitanga.
Embora o Pará não tenha mais a maior produção total, concentra os três maiores municípios produtores: Medicilândia (44.178 toneladas), Uruará (21.266 t) e Placas (12.788 toneladas). A Bahia aparece na sequência, com Ilhéus (8.961 toneladas, 4º maior produtor), Wenceslau Guimarães (8.775 t, 5º maior) e Ibirapitanga (8.655 t, 6º maior produtor).
Os resultados para o setor do cacau na Bahia podem continuar em destaque nos próximos anos, considerando a expansão da produção em novas áreas não tradicionais, como a região oeste do estado, o investimento e a reestruturação da conservação produtiva e da produtividade nas áreas tradicionais, a ampliação do mercado mundial de consumo de chocolate e derivados e os projetos em desenvolvimento no estado, como o Parceiros da Mata, CompensAÇÃO, GEF Cabruca, Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas em Sistemas Agroflorestais na Produção de Cacau, Plano de Agricultura de Baixo Carbono – Plano ABC+ Bahia e o Plano Inova Cacau, que somam mais de 1 bilhão de reais.
Atrelado a esse cenário positivo para a agenda do cacau, a SEAGRI atualizou a Câmara Setorial do Cacau da Bahia, que reúne diversos representantes e segmentos do setor atuando em prol do desenvolvimento do cacau no estado.
Em um cenário global marcado pela instabilidade climática e pela concorrência de outros países produtores, a retomada da liderança brasileira ganha ainda mais relevância. A Costa do Marfim, principal produtora mundial, sofreu com condições climáticas adversas em 2023, após o fenômeno climático El Niño, o que impactou sua produção. Além disso, há uma previsão de necessidade de mais 1 milhão de toneladas de amêndoas de cacau nos próximos 10 anos.
“A Bahia se posiciona como uma alternativa segura e confiável para a pauta do cacau e chocolate mundial. Nossa produção é sustentável, respeita o meio ambiente, possui infraestrutura logística e oferece ao mercado produtos de alta qualidade com reputação e origem”, destacou Thiago Guedes, secretário em exercício da Agricultura do Estado da Bahia.