Uma pesquisa global mostrou os países que mais usam camisinha durante o sexo e quais menos usam. O Brasil ficou em 14º lugar com 32% das pessoas revelando que usaram camisinha nos últimos 12 meses. Ele fica atrás de outros dois países sul-americanos, Peru e México, que ficaram em 3º e 13º lugar com 41% e 33%. O levantamento é da Durex.
De acordo com a pesquisa, realizada com mais de 29 mil pessoas em 36 países, apenas 15% dos britânicos disseram ter comprado preservativos no ano passado. Países como os Estados Unidos e a Austrália não tiveram melhor desempenho, com 16% e 19% por cento, respectivamente.
Isso se compara a países com as maiores compras de preservativos, como os Emirados Árabes Unidos, onde 63% dos entrevistados disseram que compraram o contraceptivo recentemente.
Mas britânicos, americanos e australianos estão longe de ser os mais avessos ao preservativo, revelou a pesquisa realizada pela Durex. No final da lista estavam o Japão e a Holanda, onde apenas 12% dos entrevistados disseram ter estocado preservativos nos últimos 12 meses.
A pesquisa da Durex descobriu que os motivos mais comuns para não usar preservativo incluem a percepção de falta de sensação — citada por 16% dos entrevistados — falta de espontaneidade do momento (14%) e a ideia de que eles podem acabar com o humor (13%).
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou preocupação com o declínio alarmante no uso de preservativos e outros métodos contraceptivos entre adolescentes, o que pode levar a consequências como maiores taxas de infecções sexualmente transmissíveis.
camisinha é essencial em qualquer relação íntima. Além de evitar uma possível gravidez indesejada, também diminui as chances de contrair alguma Infecção Sexualmente Transmissível (ISTs).
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 2,96% para 3%. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (23), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Segundo matéria da Agência Brasil, a revisão para cima ocorre após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) do segundo trimestre do ano, que surpreendeu e subiu 1,4% em comparação ao primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta foi de 3,3%.
Para 2025, a expectativa para o PIB permaneceu em 1,9. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta expansão do PIB em 2%, para os dois anos. Em 2023, também superando as projeções, a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.
A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda norte-americana fique em R$ 5,35.
Inflação
Nesta edição do Focus, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – em 2024 passou de 4,35% para 4,37%. Para 2025, a projeção da inflação ficou em 3,97%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,62% e 3,5%, respectivamente.
A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua e, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em agosto, puxado principalmente pelas quedas de preços em alimentos e despesas com habitação, houve deflação de 0,02% no país, após o IPCA ter registrado inflação de 0,38% em julho. De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA acumula 4,24%.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação fizeram o colegiado elevar os juros pela primeira vez em mais de dois anos.
A última alta dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Após passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano.
A próxima reunião do Copom está marcada para 5 e 6 de novembro, quando os analistas esperam um novo aumento da taxa básica. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 11,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 10,5% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9,5% ao ano e 9% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Israel desencadeou sua mais ampla onda de ataques aéreos contra o Hezbollah nesta segunda-feira, 23 de setembro, deixando pelo menos 100 mortos, segundo contagem libanesa, e advertiu os cidadãos a deixar as áreas onde afirma que o grupo armazena armas.
Os mais recentes ataques ocorreram em meio a algumas das mais pesadas trocas de disparos na fronteira em quase um ano de conflito, que se desenrola junto com a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.
“Estamos aprofundando nossos ataques no Líbano, as ações continuarão até atingirmos nosso objetivo de permitir o retorno dos moradores do norte em segurança para suas casas”, disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, em vídeo divulgado por seu gabinete.
“Estes são dias em que a população israelense terá que mostrar calma.”
Ele falou depois que militares israelenses atacaram o Hezbollah, apoiado pelo Irã, no sul do Líbano, no leste do vale de Bekaa e na região norte, perto da Síria.
O Ministério da Saúde do Líbano informou que pelo menos 100 pessoas foram mortas, incluindo mulheres, crianças e médicos, e mais de 300 ficaram feridas nos ataques de Israel hoje.
O porta-voz do Exército israelense Avichay Adraee afirmou, em post no X, que até agora mais de 300 alvos do Hezbollah foram atingidos após o aviso anterior de que ataques aéreos em casas no Líbano, nas quais “o Hezbollah escondia armas”, eram iminentes.
Em resposta, o Hezbollah disse que havia lançado foguetes em postos militares israelenses.
Moradores do sul do Líbano receberam ligações de um número libanês, ordenando que se distanciassem imediatamente mil metros de qualquer posto usado pelo Hezbollah, disse um repórter da Reuters no sul do país, que recebeu a ligação.
Chamadas de retirada foram recebidas em telefones que chegam até a capital libanesa, Beirute.
O ministro da informação do Líbano, Ziad Makary, afirmou que seu ministério havia recebido ligação semelhante ordenando a saída do prédio, mas disse que o ministério não faria nada disso. “É uma guerra psicológica”, disse Makary à Reuters.
Uma libanesa que mora na área de Manara, em Beirute, disse que a família recebeu uma ligação em seu telefone fixo.
“Eles ficaram assustados, eu também estou assustada porque pensamos que, de alguma forma, a área em que vivemos é segura porque estamos cercados por embaixadores”, disse a moradora.
Professores e orientadores educacionais avaliam como positiva a possibilidade de o Ministério da Educação atuar para banir o uso de celular nas escolas públicas e privadas do país. Prevista para ser apresentada em outubro, essa e outras propostas podem ser adotadas com o objetivo de conter os prejuízos do uso excessivo de telas na infância e na adolescência.
Recentemente, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu essa ideia durante uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Na oportunidade, ele citou algumas pesquisas indicando que o uso dessas tecnologias, além de comprometer aprendizado e desempenho dos alunos, impactaria também a saúde mental de professores.
Orientadora educacional da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Marina Rampazzo explica que profissionais que trabalham com educação têm discutido muito esse assunto. “Nas conversas que temos com especialistas de diversas áreas vemos vários prejuízos causados pelo excesso do uso de telas, especialmente em crianças e adolescentes”, disse a pedagoga e psicóloga à Agência Brasil.
Ela lembra que este já era um problema percebido antes da pandemia, mas que, na sequência, se intensificou muito. Segundo ela, para dar conta de todas demandas acumuladas, muitos pais e mães delegaram os cuidados de seus filhos às telas.
“A pandemia deu um poder a mais para a tela. O problema já existia, mas havia um controle maior sobre tempo, espaço, conteúdo. Na medida em que entramos em uma pandemia e todos ficaram trancados dentro de casa, famílias se viram sem outras ferramentas para o jovem dentro de casa”, disse.
Ela acrescenta que não será fácil reverter esse quadro, mas que a escola terá papel decisivo nesse desafio. “Em primeiro lugar, pelo papel social que a escola representa, pensando educação como algo integral que vai além de repassar conteúdos, atuando também no campo cognitivo, desenvolvendo todos aspectos da vida”, explicou.
De acordo com Marina, essa discussão perpassa a escola porque a socialização é a forma mais eficiente para tirar o estudante da tela. “É na escola que ele passa boa parte do seu tempo. Se fora da escola eles ficam o tempo todo no celular, dentro da escola é a oportunidade para eles se relacionarem com outras pessoas, com livros de verdade e com atividades diversas de cultura, lazer e esporte”, argumentou.
Comportamentos antissociais
Segundo a orientadora educacional Margareth Nogueira, do colégio privado Arvense, o uso excessivo de telas tem ampliado a antissociabilidade e o bullying nas escolas. “Entre os 10 e os 12 anos é muito importante que os estudantes usem o diálogo em seus três níveis de complexidade, que é o pensar, o refletir e o de consistência, com razões e contraposições a um tema”, explicou.
“Se ele não consegue entrar nesse nível, com argumentos, contra-argumentos e consensos, não há diálogo. O que vemos é que ouvir o outro tem sido, para eles, algo cada vez mais complexo. É muito importante que eles desenvolvam trocas, que se olhem olho no olho. Eles precisam de diálogo, interatividade e de troca de opiniões”, acrescentou.
Segundo ela, os celulares têm prejudicado também a visão dos estudantes. “Eles estão usando óculos cada vez mais cedo por conta do uso excessivo dessas telas”.
Vício
Outra preocupação dos educadores é com a relação viciante proporcionada pelos celulares em crianças e adolescentes.
“Muitos têm manifestado verdadeiras crises de abstinência quando afastados de seus celulares. Eles ficam mais agressivos, impacientes e intolerantes. É cada vez mais comum casos de meninos quebrando a casa inteira quando proibidos de usar o dispositivo”, relatou Marina Rampazzo.
Margareth Nogueira percebe também que, devido a esse “vício tecnológico”, os alunos têm chegado em sala mais agitados, impacientes e agressivos. “A competitividade entre eles também está mais alta, reflexo dos estímulos causados por jogos. A alimentação, a rotina e o sono estão cada vez mais prejudicados. Isso reflete diretamente no funcionamento cerebral”, disse.
“A verdade é que eles não têm maturidade nem resposta cerebral para usar o celular de forma sistemática. E, para piorar, nem sempre é possível que os adultos supervisionem de forma adequada o uso desses aparelhos”, complementou.
Suporte às novas regras
Caso se confirmem as medidas anunciadas pelo ministro, é importante que as escolas garantam uma estrutura suficiente que deem acesso aos materiais da internet considerados interessantes para uso em sala de aula. “Esse acesso deve ser por meio de ferramentas da escola, como computadores, por exemplo. Não pelos celulares dos estudantes. Todos sabemos como é difícil ter controle sobre a forma como eles usarão esses dispositivos”, argumentou Margareth.
Paralelamente, é importante que, em casa, outros estímulos independentes de telas sejam proporcionados pelas famílias “Áreas como arte, cultura, esporte e lazer podem ajudar, nesse sentido. Especialmente quando voltados à socialização”, acrescentou Marina.
No próximo dia 26 de setembro, quinta-feira, Teixeira de Freitas se prepara para um momento importante na corrida eleitoral. A Rádio Caraípe promoverá um debate entre os candidatos a prefeito do município, com transmissão ao vivo, proporcionando aos eleitores a oportunidade de conhecer de perto as propostas de cada candidato. Todos os cinco postulantes foram oficialmente convidados para este evento.
O debate, que acontecerá às 19h15, na sede da emissora, será conduzido em conformidade com a legislação eleitoral vigente, respeitando o princípio de igualdade de oportunidades entre os candidatos.
O evento será um espaço crucial para a troca de ideias, onde os candidatos Coronel França (PL), Doutor Marcelo Belitardo (UNIÃO), Eujácio Dantas (PSD), Rafael Lemos (PP) e Uldurico Junior (MDB) terão a oportunidade de apresentar suas propostas e debater sobre os principais desafios e oportunidades de Teixeira de Freitas.
A emissora já formalizou o convite a todos os candidatos, por meio de ofícios enviados via e-mail e WhatsApp, assegurando a presença de pelo menos dois terços dos postulantes para a realização do debate.
O atual prefeito de Itagimirim, Luizinho (MDB), lidera com folga a disputa pela prefeitura do município, como aponta a pesquisa registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº. BA-05492/2024, encomendada pelo VIA41 e realizada pela TML Consultoria em Gestão Pública.
A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (23/set). No cenário estimulado, o candidato Luizinho da Coligação “Itagimirim no Rumo Certo” lidera com 64,22% das intenções de voto.
O segundo colocado, o candidato Agnevaldo Cardoso, do Avante, aparece com 28% das intenções no cenário estimulado. Os indecisos somam 6,22%, enquanto os brancos e nulos representam 1,56% dos entrevistados.
Índice de Rejeição
O levantamento também ouviu os eleitores para saber o índice de rejeição dos candidatos na disputa. Os entrevistados responderam em quem “NÃO votaria de jeito nenhum”. Agnevaldo Cardoso ficou com 51,78% de rejeição e Luizinho teve 22,67%. Os que não sabem/não opinaram representam 19,56%, enquanto brancos e nulos somam 6%.
Aprovação
Durante a pesquisa, os entrevistados ainda responderam de maneira geral se aprovam ou desaprovam a administração do prefeito Luizinho. O levantamento apontou que 73,78% aprovam o trabalho de Luizinho e 18% não aprovam. 8,22% não sabem ou não quiseram opinar.
Foram realizadas 450 entrevistas entre os dias 19 e 21 de setembro. A margem de erro é de 4,46% pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
Entendendo que a maioria dos incêndios florestais tem origem em ações humanas, acidentais ou intencionais, o Governo do Estado da Bahia, por meio do programa Bahia Sem Fogo, lança, no dia 25 de setembro, a 1ª etapa da Operação Blitz/Ronda Preventiva aos Incêndios Florestais nas regiões Oeste e Chapada Diamantina, áreas que enfrentam alertas críticos de risco de incêndios florestais. Coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a ação faz parte do Plano de Ações Preventivas 2024 e conta com o apoio dos órgãos estaduais que compõem o Grupo de Trabalho (GT) do Bahia Sem Fogo.
Entre as principais ações previstas para este ano, a Operação Blitz/Ronda Verde busca reduzir os riscos de incêndios, intensificando o monitoramento preventivo durante o período crítico de altas temperaturas, tempo seco e baixa umidade do ar, condições que favorecem a ocorrência de incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Mendonça Sodré Martins, destacou a importância da conscientização e da prevenção como ferramentas essenciais para evitar desastres.
“Desde o início do ano, o programa Bahia Sem Fogo vem implementando ações preventivas nas áreas com alertas críticos de risco de incêndios florestais, como a região Oeste e a Chapada Diamantina. O nosso objetivo é claro: mostrar que a prevenção é o melhor caminho para evitar tragédias. Esta operação, em particular, complementa as atividades da Caravana Bahia Sem Fogo, que percorreu os mesmos municípios que agora receberão a 1ª etapa das blitze e rondas preventivas. Queremos reduzir os riscos e conscientizar a população, especialmente nas áreas rurais, sobre o período proibitivo do uso do fogo”, afirmou o secretário.
A ação também visa minimizar os desastres florestais, uma vez que a classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) considera incêndios florestais como desastres naturais. Além disso, as queimadas contribuem significativamente para as emissões de gases de efeito estufa (GEE), exacerbando as mudanças climáticas.
À frente da coordenação técnica do Plano de Ações preventivas e de resposta aos Incêndios Florestais 2024, Pablo Rebelo explica que a maior parte das ocorrências de incêndios florestais decorre de uma ação antrópica, ou seja, causados pela ação do homem de maneira acidental ou intencional.
“Não são as mudanças climáticas que causam os incêndios florestais, são ações humanas de maneira acidental ou intencional. Como se destacou no Pantanal, as ações criminosas, o descuido e a negligência causada pelo homem são fatores que intensificam a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais. Então, esse momento de altas temperaturas, tempo seco, baixa umidade do ar, esse ambiente que é propício aos incêndios, ele também é um ambiente propício para trabalhar a prevenção e a redução dos incêndios. Esse momento é um momento de alerta e a operação Ronda Verde trabalha com a Blitz e a visita às comunidades para reduzir e mitigar a ocorrência de novos focos de incêndios florestais no estado baiano”, ressalta Rebelo.
Cerca de 15 municípios sediarão as Rondas de Monitoramento Preventivo e Blitz Educativas ao longo de três meses (setembro, outubro e novembro). Sete municípios da região Oeste (Formosa do Rio Preto, São Desidério, Barreiras, Correntina, Jaborandi, Cocos e Correntina) e oito na Chapada Diamantina (Iraquara, Barra, Lençóis, Morpará, Érico Cardoso, Palmeiras, Rio de Contas e Piatã) serão contemplados.
As Blitz Educativas ocorrerão em rodovias e/ou praças, além de avenidas com grande circulação de veículos, sensibilizando motoristas e passageiros sobre os riscos de incêndios e o descarte correto de resíduos, como bitucas de cigarro, por intermédio da distribuição de materiais didáticos de forma qualificada. “Essa ação poderá contar com a participação crianças e jovens, desde que garantida as condições de segurança e logística”, afirma Pablo Rebelo.
Já as Rondas Verdes serão realizadas em comunidades rurais, com palestras e rodas de conversa, alertando agricultores e jovens sobre os perigos das queimadas e realizando rondas de monitoramento nas propriedades rurais com Declaração de Queima Controlada (DQC) e com Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) emitidas nesse período, uma vez que o desmatamento é considerado um das principais fontes de ignição dos Incêndios Florestais em todo País.
Com isso, a ação busca conscientizar os produtores quanto aos riscos da queima de resíduos e da Coivara (agricultura destinada ao consumo familiar e à venda de produtos em pequena escala) durante esse período de condições climáticas críticas e extremas. “A comunidade irá receber um documento de adesão à ação da “Ronda Verde” e, com isso integrar ao Projeto de monitoramento de Comunidades Rurais do Programa Bahia Sem Fogo”.
Pablo explica ainda que, além desta primeira etapa de lançamento, estão previstas mais duas fases da campanha para os meses de setembro e outubro, sendo de: 30/09 a 03/10 nos municípios de Muquém do São Francisco, Baianópolis e Angical; e de 08 a 11/10 em Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia e Riachão das Neves.
Bahia Sem Fogo – Criado em 2010, o programa tem como objetivo tornar mais eficazes as ações de prevenção, combate e monitoramento de incêndios no estado. Coordenado pela Sema, o programa integra o Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, composto por diversas secretarias e órgãos estaduais e federais, como o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Corpo de Bombeiros Militares da Bahia (CBMBA), Defesa Civil da Bahia (Sudec), e outras.
O Brasil teve um déficit primário de R$ 68,834 bilhões até o quatro bimestre de 2024, isso já considerando a previsão feita pelo governo de cancelamento nas despesas discricionárias no valor de R$ 13,256 bilhões.
De acordo com informações do portal InfoMoney, o dado está no Relatório de Acompanhamento de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) elaborado pelo Poder Executivo com intuito de acompanhar o cumprimento da meta fiscal estabelecida para o exercício.
As atuais projeções das receitas primárias federais para o ano indicam um aumento de R$ 1,993 bilhão em relação à previsão no 3º bimestre de 2024.
Mas as projeções das despesas primárias tiveram um aumento de R$ 11,824 bilhões em relação às estimativas anteriores.
As principais variações nas despesas foram: Benefícios Previdenciários (+ R$ 8,336 bilhões), Créditos Extraordinários (+ R$ 3,568 bilhões), Subsídios, Subvenções e Proagro (+ R$ 1,879 bilhão), entre outras variações menos significativas.
No âmbito do Poder Executivo, a projeção atual das despesas primárias está R$ 13,256 bilhões acima do limite das dotações orçamentárias estabelecido para 2024.
Bloqueio adicional
Como um montante de R$ 11,171 bilhões já está bloqueado, é indicada a necessidade de bloqueio adicional de despesas discricionárias do Poder Executivo, para posterior cancelamento, no montante de R$ 2,085 bilhões, diz o documento.
Na avaliação sobre as receitas, a projeção dos tributos administrados pela Receita Federal no relatório do 4º bimestre de 2024, exceto as contribuições previdenciárias e líquida de incentivos fiscais, ficou R$ 25,786 bilhões inferior à projeção do relatório do 3º bimestre.
Esse resultado foi explicado, principalmente, pela alteração dos parâmetros macroeconômicos para o ano e pela atualização dos efeitos das alterações na legislação tributária e da base de projeção com os valores efetivamente arrecadados nos meses de janeiro a agosto de 2024.
Além desses fatores que influenciaram a previsão, foram destacados, no campo positivo, o Imposto de Importação em decorrência de alteração de parâmetros, especialmente, da taxa de câmbio; e o Imposto sobre Produtos Industrializados, em razão de realização da arrecadação em valores superiores aos previstos, especialmente do IPI incidente sobre automóveis e do IPI Fumo, além das revisões da taxa de câmbio e do volume em dólar das importações, que afetaram as estimativas do IPI Vinculado às importações.
No campo negativo, os destaques foram Outras Receitas Administradas, cuja realização da arrecadação ocorreu em valores inferiores aos previstos entre janeiro a agosto, especialmente em relação à recuperação de créditos tributários em litígio associados ao Voto de Qualidade do CARF e às transações resolutivas de litígios.
Também foram citados o Imposto sobre a Renda, líquido de incentivos fiscais, em decorrência de realização, no período de julho a agosto, em valores inferiores aos previstos, principalmente em decorrência do menor resultado do IRPJ em relação à previsão e das alterações das premissas referentes ao comportamento da arrecadação quanto à recuperação de créditos tributários em litígio.
Já as Contribuições Previdenciárias tiveram sua estimativa revista com redução de R$ 2,341 bilhões em relação à projeção anterior, principalmente em função pela realização a menor da arrecadação, nos meses de julho e agosto de 2024, quando comparados com os valores estimados.
Morreu na madrugada de domingo (22) o jornalista Sebastião Nery, aos 93 anos. Ele era viúvo e deixa deixa três filhos. Não há informações sobre velório e sepultamento.
Sebastião Nery foi eleito deputado federal, em 1982, o segundo mais votado do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Também foi eleito deputado estadual da Bahia, pelo PSB, no período de 1963 a 1967. Além de fundador do Partido Democrático Brasileiro e secretário da executiva nacional.
Nery escreveu os livros “A Nuvem – 50 anos de história do Brasil”, e “Ninguém me contou, eu vi.
No sábado à noite, 21 de setembro, a Bahia conquistou um prêmio que reconhece sua liderança no uso de tecnologia para a modernização da saúde pública. A entrega ocorreu durante o Chief Information Officer (CIO) Public Sector 2024, realizado em São Paulo. O estado foi agraciado com o título de CIO Destaque no Setor Público na categoria Saúde.
O evento reuniu 160 Chief Information Officers (CIOs) de todo o Brasil, representando estados e instituições renomadas do setor público, como São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, o Instituto Butantan e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A premiação foi decidida por votação entre os próprios CIOs presentes, e a Bahia se destacou pela excelência no desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas à saúde.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) tem se destacado nacionalmente pela implementação de inovações que otimizam o atendimento e garantem maior eficiência no gerenciamento dos serviços de saúde.
Um dos principais destaques é a Rede Estadual de Dados em Saúde da Bahia (REDS), que se consolida como uma plataforma pioneira na integração e qualificação de dados de saúde em nível estadual. A REDS já desempenha um papel crucial ao permitir a troca de informações entre todos os pontos da Rede de Atenção à Saúde, facilitando a transição e a continuidade do cuidado. Com a integração à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), o volume de dados disponíveis triplicou, ampliando significativamente a capacidade de monitoramento e gestão das políticas públicas de saúde.
De acordo com o superintendente de Informação e Saúde Digital da Sesab, Diego Daltro, “a expansão da REDS e sua integração com a RNDS representam um avanço significativo na gestão da saúde pública, permitindo decisões baseadas em evidências e melhorando a eficiência do SUS”. Este projeto faz parte de um esforço mais amplo para fortalecer a saúde digital na Bahia e em todo o Brasil, garantindo que os profissionais de saúde tenham acesso rápido e seguro a informações críticas para o atendimento dos pacientes.
Os avanços na saúde digital na Bahia têm sido acompanhados por investimentos substanciais. Entre 2023 e 2024, mais de R$ 114 milhões foram aplicados na aquisição de equipamentos de última geração, contratação de profissionais especializados, e implementação de novas tecnologias, tudo com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados no estado.
A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, celebrou o prêmio, destacando que “esse reconhecimento reforça o compromisso do Governo da Bahia em oferecer uma saúde pública de qualidade, utilizando a tecnologia como aliada para melhorar o acesso e a eficiência dos serviços prestados à população”.
O CIO Public Sector 2024, realizado em São Paulo, é um dos maiores eventos de tecnologia voltados para o setor público no Brasil. O prêmio recebido pela Bahia coloca o estado como referência nacional em inovação tecnológica na saúde pública.