A história da bolsa de valores brasileira remonta à transição entre o fim da monarquia e o início da república. O ano era 1890, quando Emílio Rangel Pestana criou a chamada Bolsa Livre de São Paulo, em um prédio na antiga Rua do Rosário (atual Rua XV de Novembro), na capital paulista.
Eu, pela minha parte, sou sem fundo. Sou homem proletário. Que haja Bolsa ou não, que as transações sejam apregoadas ou simplesmente sussurradas, é para mim o mesmo. Não compro ações de bancos, nem ouro, nem saques, nem letras de hipoteca; não compro nada. Também não vendo. Acho que o dinheiro é como a água do mar: quanto mais você toma, maior é sua sede. A bolsa de valores, para mim, é uma ilusão.
Mais uma vez a justiça negou o pedido de desbloqueio das contas do cantor Gusttavo Lima. A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, negou, recusou sexta-feira (18), a mais recente solicitação da defesa do artista para desbloquear os bens da empresa Balada Eventos e Produções.
“A defesa, amparada em seu direito constitucional, persiste na busca pela liberação dos bens do indiciado; contudo, seus pedidos se mostram absolutamente ineficazes, carecendo de qualquer fato novo que justifique tal pleito”, argumenta a magistrada.
O bloqueio dos bens da empresa foi decretado em 23 de setembro, um dia antes da revogação da prisão preventiva do cantor. A decisão mantém o bloqueio de R$ 20 milhões, além de imóveis, embarcações e um jato, como parte das investigações da Operação Integration, que apura lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais.
Mesmo assim, essa é a segunda vez que a Justiça rejeita a solicitação de liberação do patrimônio, considerando que não há fatos novos que justifiquem a medida.
A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda autorizou duas bets (empresas de apostas virtuais) a funcionar em todo o país. Na noite desta sexta-feira (18), o órgão atualizou a lista das empresas liberadas, que subiu de 98 para 100.Por determinação judicial, o Ministério da Fazenda incluiu as empresas Sportvip Group International Apostas, que administra três bets, e a empresa Megapix Comunicação e Tecnologia, que administra uma. A primeira empresa foi incluída por se adequar às regulamentações exigidas pela Secretaria de Prêmios e Apostas. A segunda foi incluída por determinação judicial.
Essa foi a segunda empresa liberada a funcionar nacionalmente desde o reforço da regulamentação, no início do mês. Na quarta-feira (16), o Ministério da Fazenda tinha autorizado o retorno da Reals Brasil, que opera três bets, e a Esportes Gaming Brasil, que controla dois sites. No caso da Esportes Gaming, dona do site Esportes da Sorte, patrocinadora do Corinthians, a reinclusão obedeceu à determinação judicial.
A lista das bets autorizadas a funcionar nos estados não mudou. Ela continua com 26 empresas liberadas para operar nos seguintes estados: cinco no Paraná, quatro no Maranhão, uma em Minas Gerais, oito no Rio de Janeiro e oito na Paraíba.
As versões atualizadas das listas nacional e estadual podem ser consultadas na página da Secretaria de Prêmios e Apostas.
Lista negativa
Em relação às cerca de 2.030 empresas e sites irregulares, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a desativar as páginas na sexta-feira (11). A agência reguladora notificou cerca de 21 mil empresas, incluindo provedores e operadoras em todo o país, para suspender o acesso aos sites da lista negativa.
As Forças da Segurança investigam a origem da arma utilizada em ataque no Colégio Municipal Dom Pedro I, ocorrido na tarde de sexta-feira (18). Tragédia com quatro vítimas fatais aconteceu em um povoado da zona rural da cidade de Heliópolis.
Um adolescente de 14 anos, aluno da instituição de ensino, usou o revólver para atingir três colegas. Em seguida ele efetuou disparo contra o próprio corpo.
A arma utilizada foi recolhida pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), durante procedimentos no local do crime. O revólver, munições, entre outros itens localizados passarão por perícia.
O caso segue sendo investigado, com oitivas e diligências em andamento.
Pesquisadores e gestores públicos debateram esta semana a utilização da inteligência artificial e a governança de dados nas políticas públicas da educação. O seminário Educação, Governança de Dados e Inteligência Artificial, promovido pelo Ministério da Educação, buscou apontar alternativas para o gerenciamento de informações que garantem direitos e o uso de dados na tomada de decisões. O evento foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e o Instituto Federal de Brasília (IFB).
Se analisados em tempo real, por exemplo, dados como a frequência em aulas podem ser usados para auxiliar uma instituição de ensino a tomar medidas necessárias para apoiar estudantes, garantindo a permanência dos alunos e o acesso à educação.
A diretora de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica (SEB), Anita Gea Martinez Stefani, afirma que um dos desafios é conseguir documentos como o histórico escolar da educação básica para alunos que estudaram em mais de uma instituição, demonstrando a necessidade de atualizar a forma que os dados são tratados na rede de educação como um todo.
“Quando falamos sobre interação e interoperabilidade de dados e conexão das informações, estamos falando sobre fornecer direitos, serviços públicos que já poderiam estar disponíveis, mas que tecnicamente a gente ainda não se organizou para disponibilizar para os cidadãos”, ressalta a diretora.
Para lidar com a demanda de atualização dos métodos usados atualmente, foi criado o Gestão Presente, um hub educacional (plataforma de armazenamento e organização de dados). O sistema foi desenvolvido em parceria do MEC e com o Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES/UFAL), para ser um Hub de Dados da Educação Básica, que armazena informações de estudantes e auxilia nos processos de gestão escolar, como diário de classe, matrícula, entre outros.
O representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Vilmar Klemann, também elenca alguns dos desafios enfrentados, como dados incorretos ou incompletos, a leitura e análise de dados e falta de profissionais qualificados.
“Geralmente profissionais qualificados não ficam nas redes municipais e infelizmente resulta em uma rotatividade muito alta”, lamenta Klemann.
As discussões apontaram como a tecnologia pode ser aplicada não só como recurso educacional, mas como ferramenta de otimização, auxiliando a escola a ser mais eficiente na gestão da educação.
Todo domingo vou à missa das 11h30 com minha mãe. Sempre gostei quando as pessoas se reúnem sem precisar conversar. Se pudesse fazê-lo, imediatamente começariam a contar asneiras, fofocas, começariam a enrolar e se gabar. E assim, permanecem sentadas em fileiras, todas imersas em seus pensamentos, revendo aquilo que aconteceu recentemente e imaginando o que aconteceria num futuro próximo. Desta maneira, controlam suas vidas. À semelhança de todos, me sento no banco e caio numa espécie de devaneio. Penso preguiçosamente, como se os pensamentos viessem de fora de mim, das cabeças dos outros, ou talvez das cabeças dos anjos e santos de madeira alocados próximos de mim. Sempre vem à minha mente algo novo, diferente dos pensamentos que tenho em casa. Neste aspecto, a igreja é um bom lugar. Às vezes, tenho a impressão de que, se quisesse, poderia ler ali os pensamentos das outras pessoas, todas absortas na vida espiritual.
O governador Jerônimo Rodrigues decretou, em edição suplementar do Diário Oficial do Estado (DOE), na sexta-feira (18), luto oficial de três dias na Bahia, pelas mortes de quatro jovens no município de Heliópolis.
A medida expressa consternação e solidariedade aos familiares, amigos, comunidade escolar e toda a população da cidade e baiana. Os jovens, que tinham entre 14 e 15 anos, eram estudantes do Colégio Municipal Dom Pedro I, localizado no povoado de Serra dos Correias.
Mais cedo, em publicação nas redes sociais, o governador já havia lamentado as mortes e informado que determinou celeridade na apuração do caso. “Meus sentimentos a todos os familiares e colegas dos estudantes. Determinei a Secretaria de Segurança Pública a imediata apuração do fato”, afirmou Jerônimo.
De acordo com informações da SSP, as Polícias Militar, Civil e Técnica da Bahia estão no colégio municipal, tomando todas as medidas relacionadas à preservação do local, coleta de indícios, perícia e remoção das vítimas.
A Secretaria de Educação do Estado (SEC) enviou três psicólogos do Programa de Valorização à Saúde do Professor, para dar assistência e apoiar a comunidade escolar em Heliópolis.
O Ministério das Cidades publicou no Diário Oficial da União as 76 iniciativas habilitadas para a fase de julgamento técnico do Prêmio Bicicleta Brasil. Todos os projetos vão receber o Selo Bicicleta Brasil, um símbolo de reconhecimento de boas práticas que incentivem o uso da bicicleta pelo país. As iniciativas são de 15 estados, sendo os líderes em quantidade de projetos o Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo. “Temos projetos de aldeias indígenas, de áreas rurais, de periferias, de cidades médias, grandes. Isso representa uma gama de boas ideias que vão inspirar outras boas ideias em diversos cantos do país”, disse, em nota, o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Denis Andia.
“Assim, a bicicleta avança em direção ao desenvolvimento de um transporte público integrado e menos poluente”, acrescentou.
Após a fase de avaliação das iniciativas, os vencedores receberão troféus e certificados e, para as organizações da sociedade civil, haverá ainda recompensas em dinheiro. O primeiro lugar de cada categoria será premiado com R$ 50 mil, o segundo com R$ 20 mil e o terceiro com R$ 5 mil.
A premiação é dividida em seis categorias: Incentivo ao Uso da Bicicleta; Fomento à Cultura da Bicicleta; Projetos, Planos, Programa e Urbanização; Mobilização e Incidência Política; Segurança Viária e Sistemas de Informação e Redes.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (20) os dados referentes ao percentual de crianças, entre as idades de 5 a 17 anos, que se encontravam em situação de trabalho infantil em 2023. O índice recuou de 4,9% para 4,2%, com cerca de 1,6 milhão de brasileiros nesta condição.
Segundo matéria da Folha de São Paulo, o valor é o menor desde o início da série, em 2016, quando foi registrado 5,2%. Até então, o patamar mais baixo era de 4,5%, atingido em 2019. Nos anos de 2020 e 2021, devido à pandemia, o IBGE interrompeu a coleta dessas estatísticas.
Nessa condição, pessoas negras são maioria, ganham menos e assumem posições mais perigosas. 65,2% da população em situação de trabalho infantil são pretos e pardos, 59,3% destes correspondem ao total da faixa etária. Os brancos, 39,9% do grupo de idade, são 33,8% dos trabalhadores. Jovens do sexo masculino correspondem a 63,8% dos trabalhadores infantis, enquanto representam 51,2% do total da faixa etária.
Uma em cada cinco crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil trabalhavam 40 horas ou mais por semana, e o IBGE ressalta impactos na educação. Enquanto 97,5% da população de 5 a 17 anos de idade eram estudantes, a taxa cai para 88,4% entre os trabalhadores infantis. Frente a 2016, todas as regiões apresentaram queda do total de pessoas em situação de trabalho infantil, exceto o Centro-Oeste. Nordeste e Sul tiveram redução mais acentuada desse contingente em relação ao ano inicial da série, ambos com queda de cerca de 33%.
Entre as regiões do país, o Norte foi o que apresentou uma maior proporção de crianças e adolescentes em situação em trabalho infantil, 6,9%, e o Sudeste a menor, com 3,3%. O Nordeste apresentou o maior contingente bruto, 506 mil jovens na condição. Ambas as regiões, com 2,7% e 1,9% respectivamente, tinham os piores indicadores de trabalho infantil quando analisadas as pessoas de 5 a 13 anos de idade, concentrando, juntos, mais de 60% dos trabalhadores infantis desse grupo etário no País.
Já o contingente de trabalhadores infantis na Lista TIP (trabalho infantil perigoso), que reúne atividades de maiores riscos de acidentes e prejuízos à saúde, atingiu o menor patamar da série histórica, com 586 mil jovens. A queda foi de 22,5% no valor, em um comparativo com 2022, quando atingiu 756 mil jovens. Em 2016, eram estimadas 926 mil crianças e adolescentes nas piores formas de trabalho infantil. O aumento da renda das famílias e aquecimento do mercado de trabalho são fatores que podem explicar a queda dos indicadores, explica o IBGE.
Rendimentos como reflexo da desigualdade
De acordo com matéria da Folha de São Paulo, as desigualdades observadas no mercado de trabalho do país se estendem ao universo do trabalho infantil, é o que aponta o IBGE. Crianças e adolescentes identificadas em atividades consideradas perigosas pela Lista TIP em 2023 eram constituídas majoritariamente por homens (76,4%) e por pessoas de cor preta ou parda (67,5%).
O rendimento médio dos trabalhadores infantis do sexo masculino era de R$ 815, enquanto as do sexo feminino recebiam R$ 695. Para pretos ou pardos no trabalho infantil, o rendimento médio era de R$ 707, e de R$ 875 para os brancos na mesma situação.
O IBGE aponta ainda, entretanto, que nem todo jovem que desempenha atividade econômica está, necessariamente, sob a condição de trabalho infantil. Os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) seguem parâmetros de instituições como a OIT (Organização Internacional do Trabalho) para definir o termo.
A legislação brasileira proíbe qualquer forma de trabalho até os 13 anos. Dos 14 aos 15, há autorização na condição de aprendiz, que deve contribuir para a formação do jovem. Dos 16 aos 17, o trabalho é permitido com carteira assinada e sem jornadas noturnas, insalubres ou perigosas. A definição abarca mais casos com a diminuição da idade, mas, de maneira geral, a criança ou adolescente de 5 a 17 anos está em trabalho infantil quando realiza uma atividade econômica ou de autoconsumo perigosa ou prejudicial para sua saúde e seu desenvolvimento mental, físico, social ou moral, interferindo na sua escolarização.
Das 38,3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, 1,85 milhão exercia atividades econômicas ou de autoconsumo em 2023. Desses 1,8 milhão, 1,6 milhão estavam em situação caracterizada como trabalho infantil.
A atividade econômica a que o IBGE se refere trata-se de um trabalho, remunerado ou não, que dure por, pelo menos, uma hora na semana, que pode incluir a ajuda de familiares. Já o autoconsumo envolve a produção de bens para uso exclusivo do domicílio ou de parentes, como cultivo, criação de animais, fabricação de produtos ou construção.
Do total de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, 3,7% realizavam atividades econômicas (1,4 milhão). Entre crianças e adolescentes residindo em domicílios beneficiados pelo Bolsa Família, a prevalência era um pouco menor: 3,4% delas (ou 466 mil) realizavam atividades econômicas.
O IBGE não considera afazeres domésticos e cuidados de pessoas como trabalho infantil. Do total de jovens de 5 a 17 anos, 52,6% (20,1 milhões) realizavam afazeres domésticos e/ou tarefas de cuidados de pessoas. O número sobre para 56,9% entre meninas e cai para 48,5% entre meninos.
Na sexta-feira, dia 18, foi a vez do Colégio Raquel de Queiroz se tornar palco da peça A Vida Sem Livros, encenada pelos atores e atrizes da Casa da Cultura de Teixeira de Freitas.
A peça, escrita pelo dramaturgo português Paulo José Pereira, ressalta a importância da literatura sob os olhos de uma menina que não se interessa por livros, mas que tudo muda quando ela passa a ser visitada por diversos personagens literários.
A apresentação teatral contou com a cobertura da TV Santa Cruz, filiada da Rede Globo, que exibiu a peça por toda Bahia.
“A peça A Vida Sem Livros tem sido uma oportunidade para os alunos da rede pública de nosso município de terem contato com esta importante expressão cultural e artística que é o teatro. E aproveito para agradecer todo o apoio da imprensa na divulgação de nosso trabalho”, declarou a professora de teatro Sharon Nunes.
Com o início desta série de apresentações teatrais, tem crescido a procura por aulas de teatro.
Uma nova turma será formada no começo do ano que vem. Os interessados podem obter mais informações por meio do telefone (73) 3011-2724.
Para se matricular nas aulas é necessário os documentos dos pais e da criança, além de um comprovante de residência. A Casa da Cultura está localizada na Rua Mauá, n° 143, no Centro de Teixeira de Freitas.