Hebrom é uma cidade palestina da Cisjordânia. É a maior cidade da Cisjordânia e a segunda maior nos territórios palestinos, após Gaza, com uma população de 215.452 palestinos e entre 500 e 850 colonos judeus concentrados no bairro antigo e nos arredores. Situada na região histórica da Judeia, é considerada sagrada por judeus, cristãos e muçulmanos por sua associação com Abraão. A cidade inclui o local de enterro tradicional de vários patriarcas e matriarcas bíblicos no Túmulo dos Patriarcas. O judaísmo classifica Hebrom como a segunda cidade mais sagrada depois de Jerusalém, enquanto alguns muçulmanos a consideram uma das quatro cidades sagradas.
Em 2017, o centro histórico foi declarado Patrimônio Mundial da UNESCO, e declarado como palestino por esse órgão em sua lista. Após Israel ter ocupado a cidade em 1967, o Protocolo de Hebrom de 1997, parte dos esforços de paz entre israelenses e palestinos, dividiu a cidade em dois setores: H1, controlado pela Autoridade Palestina, e H2, aproximadamente 20% da cidade, administrada por Israel. Todas as providências de segurança e autorizações de viagem para os residentes locais são coordenadas entre a Autoridade Palestina e Israel através da administração militar da Cisjordânia.
Mas o acordo de Oslo, de 1993, entre Yasser Arafat e o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, mediado por Bill Clinton, reconhecendo o estado de Israel, foi encerrado com o ataque do médico nascido nos Estados Unidos, chamado Baruch Goldstein, que entrou na Mesquita de Al-Haram Al-Ibrahimi, em Hebron, onde estão enterrados, segundo a tradição local, Adão e Eva, Abraão e Sara, Isaque e Rebeca e Jacó e Lia. Sem avisar, Goldstein abriu fogo, matando 29 palestinos que se encontravam na mesquita. Esta guerra é antiga e só terminará com muitas mortes de ambos os lados.