“Guerra dos 45 dias”: nova arma para o combate ao mosquito em Itabuna

Visando dar continuidade e intensificar o trabalho de controle e combate ao mosquito transmissor da tríplice virose e, especialmente, diminuir o Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (Lira), que gira em torno de 21,7%, conforme levantamento referente a março e divulgado no mês passado em Itabuna, a Secretaria Municipal de Saúde lança agora um novo desafio: o “Mutirão da Guerra dos 45 dias”.

Esse é o tempo exato em que os Agentes de Combate a Endemias terão para visitar os 120.507 imóveis cadastrados em Itabuna para eliminar e tratar, com o uso de larvicidas, todos os reservatórios suspeitos em cada domicílio. O projeto elaborado pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde teve início na segunda-feira e vai até o dia 17 de junho.

O secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho, explicou que a renovação dos criadouros do mosquito nas residências se deve à estiagem prolongada que, aliada ao abastecimento irregular de água, tem levando a população a armazenar água em domicilio para o consumo por um período maior. Ele lembra que o município travou uma guerra ferrenha durante três meses contra o mosquito Aedes aegypti.

Nesse período foi realizado um conjunto de ações simultâneas em toda a cidade e, apesar disso, Itabuna registrou um índice de infestação muito acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, o que levou a Secretaria Municipal de Saúde a adotar novas estratégias de ações em campo pelos Agentes de Combate às Endemias.

Segundo o secretário de Saúde, a pesquisa do LIRAa também permitiu observar que a maioria dos criadouros do mosquito se encontra em diferentes tipos de vasilhames a exemplo de potes, baldes, bacias e pequenos tanques descobertos ou tampadas de forma inadequada, em nível do solo, de fácil acesso, principalmente nos bairros mais altos e afastados.

“São dados reais, colhidos juntos à população pelos Agentes de Endemias, que só confirmam a situação que o município, que enfrenta uma das mais prolongadas secas na história do sul da Bahia. Por isso, não podemos vacilar nem deixar que o mosquito provoque outra onda de epidemia igual ou pior a que enfrentamos recentemente”, alerta o secretário Paulo Bicalho.

Secom – Prefeitura

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui