Greve de professores termina em Camacan e continua em Itapebi

Professores da cidade do sul da BA voltaram às aulas nesta quinta-feira. Paralisação em Itapebi completa 24 dias; categoria pede reajuste de 13%.

Os professores da rede municipal de Camacan, cidade no sul da Bahia, que completaram 58 dias de greve na quarta-feira, 6, voltaram a dar aulas nesta quinta-feira (7), informa Agnevan Nascimento, presidente da APLB – Sindicato dos Trabalhadores da Educação do município.

A categoria aceitou a proposta da prefeitura em reunião realizada na quarta (6). Eles pediam reajuste de 13,01%, referente ao piso nacional. “Ontem fizemos acordo que não consideramos justo porque, mesmo que a gente tenha conseguido os 13,01%, será parcelado. Foi oferecido 2,2% em maio, 4,4% em julho e 6,41% em setembro”, explicou.

Em Itapebi, a greve dos professores completa 24 dias nesta quinta. Eles estão mobilizados para pedir o reajuste salarial de 13,01%, referente ao piso nacional. As cinco escolas da cidade tem, em média, 2.200 alunos matriculados.

“Na segunda-feira,11, teremos reunião com o prefeito para decidirmos o reajuste, até lá as aulas estarão suspensas. Em março, quando não tínhamos suspendido as aulas totalmente, os professores, que deveriam dar 25 horas de aula, estavam cumprindo 20 horas como forma de protesto”, diz Jovita Lima Silva, representante da APLB da região. Nesse caso, a prefeitura informou que não tem dinheiro para o reajuste, mas que vai tentar negociar com a categoria.

Em Itabuna, os professores trabalham com redução de uma hora na carga horária. Segundo Carminha Oliveira, presidente do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi), os professores participam na sexta-feira ,8, de uma assembleia, às 9h, para definir o rumo da mobilização.

Oliveira informa que uma reunião já foi realizada com o prefeito e a Secretaria de Educação da cidade. “Na reunião, a proposta foi de 6,41% parcelado. Não aceitamos, então eles disseram que dariam 7% e seria 3,5% em abril e outros 3,5% em setembro, mas não aceitamos. A categoria aceitaria até 10%, mas com pagamento integral, não parcelado, mesmo que a nossa reivindicação seja de 13,01%”, conta Carminha.

Dinalva Melo, secretária de Educação do município, confirma a proposta de 7%, mas aguarda a assembleia dos professores na sexta para saber qual será o posicionamento da categoria e assim oficializar uma decisão. Itabuna possui 100 escolas na cidade e na zona rural.

Fonte: G1 BA

 

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