O secretário de Desenvolvimento Econômico Jaques Wagner entregou hoje à calçadista Lia Line as chaves de um galpão industrial onde a empresa instalará sua décima fábrica na Bahia. “A parceria com o Governo do Estado tem sido a melhor possível. Nossos investimentos dão o retorno esperado e, em contrapartida, empregamos milhares de pessoas em várias regiões. Todos saem ganhando”, diz Irivan Soares, diretor do grupo que controla a Lia Line.
Com investimento previsto de R$ 5,8 milhões para implantação de unidade fabril, a Lia Line pretende criar 600 novos empregos na região para a fabricação da marca feminina Sua Cia. A estimativa é de produzir 600 mil pares por ano quando a unidade estiver com sua capacidade plena.
“Não existe melhor política social do que criar emprego e renda. O trabalhador baiano corresponde, se apega à oportunidade e veste a camisa, e isso são os próprios empresários que dizem”, explicou Wagner.
Motivada com a qualidade da mão de obra local, a Lia Line quer investir em capacitação. Poucos técnicos serão levados de fora para que possam preparar os moradores da região para, inclusive, assumirem posições de comando na empresa. “Queremos deixar nosso legado. Além de fazer bons negócios, assumimos um compromisso social com a Bahia”, diz Soares.
Os primeiros equipamentos começam a chegar na próxima semana. A primeira linha de montagem será inicialmente para treinamento e em seguida começará a produzir comercialmente. Gradativamente, serão instaladas outras três
Recomeço
Se a manhã foi de festa, quem estava mais radiante era Rosivânia Barbosa, candidata a uma vaga na empresa. Desempregada há dois anos, ela vê na Lia Line a oportunidade de recomeçar sua vida. “Sou boa de aprender coisas novas. Nuca fiz sapato na vida, mas vou aprender e fazer muito bem feito”, comemorou.
O prefeito Oziel Bastos não escondeu a alegria: “Apesar da crise econômica social e política, estamos recebendo uma fábrica de grande porte, esses empregos farão um grande bem à nossa economia e à população”.
Três mil empregos
A Lia Line tem 25 anos de mercado e vende para 40 países. Gera 2500 empregos na Bahia e com a abertura da unidade em Camacã esse número chegará a 3100.
A história da empresa com a Bahia começou há 4 anos quando implantou sua primeira filial na cidade de Itororó, em um dos galpões desocupado pela Azaléia, de propriedade do Estado.