Comparo o governo Lula III ao filme do italiano Federico Fellini, que cativou o público com um fascinante filme que exibe, em detalhe, a complexa trama de relações que determina a experiência musical coletiva. Em “Ensaio de Orquestra”, diferentes músicos se reúnem em uma antiga igreja, agora convertida em conservatório, com o intuito de se prepararem para uma apresentação pública. Cada um se sente único e fundamental. Uma única participação equivocada pode arruinar toda a execução da peça.
O que temos hoje na “orquestra” do parlamento são pessoas diferentes, que se sentem fundamentais e podem arruinar o Brasil com seus votos, pois só pensam em seus próprios benefícios. E ao país, à população, nada. Privatizar praias? Defender pautas-bomba? Chantagear?
Nesta balança dos políticos de direita e de esquerda, com visões diferentes do mundo, quem perde sempre é o povo.