George Eliot

 

A escritora cuja vida (e obra) escandalizou o século 19. Teve que usar pseudônimo masculino na época. Foi uma das criaturas mais céticas e diferentes do século 19. Era descontraida ao sentar e considera “escritora” insurgente”.

Mais de 200 anos depois do seu nascimento, as impressões servem como um lembrete de que, embora seus romances sejam considerados essenciais até hoje, certos aspectos de sua vida , seus desafios, escândalos, e prazeres, transmitem uma sabedoria igualmente atemporal.

Na ficção ela nos presenteou com personagens femininos inesquecíveis cujas agruras continuam a ensinar os leitores sobre ambição, amor e a importância de resistir às convenções; ao longo de sua vida, ela nos inspira a ousar compreender a felicidade, mesmo quando isso tem um preço, a permanecer fiel a nós mesmo e acreditar que nunca é tarde demais – além da importância de ter uma mente aberta.

Ao nascer em 22 de novembro de 1819, na Inglaterra, era a caçula da família. Após a morte da mãe, aos 16 anos, abandonou os estudos para cuidar da casa do pai. Ele acreditava que a filha precisava se casar, mas ela foi acolhida por um casal liberal e ideias radicais.

Com a amizade e o apoio dos liberais ,um novo caminho se abriu. O ensino superior para as mulheres ainda estava décadas distante, mas a tradução era uma porta de entrada na sociedade intelectual, e ela começou a traduzir trabalhos de teologia liberal e escrever resenhas de livros.

Ela escandalizou a sociedade da época ao decidir conviver abertamente com um homem casado. Para O’ Shaughnessy, a vida é a obra de Eliot incorporam dois traços contraditórios: sua capacidade de pensar e agir por si mesma em um grau incomum e sua sensibilidade à opinião do mundo. Tinha aversão ao julgamento moral.

As raízes de sua história têm a ver com a necessidade fundamental de cada ser humano de tentar entender e ter empatia com outros seres humanos. Teve um segundo escândalo na época ao casar com 60 anos com um homem 20 anos mais moço.

Sobretudo agora que vivemos em um mundo com uma sociedade transitória, em ressignificação, inclusive como nos entendemos como seres humanos, é bom quem puder ler um de seus livros.

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