Genebra

Genebra

Chegamos de trem no outono e por algum momento, a magnificência da paisagem, com os Alpes como moldura imponente, o verde dos pastos e as flores ao pé das montanhas deteve a atividade cerebral nesta beleza. Dava para ver o topo dos telhados e das chaminés tortas entre penhascos castanhos ao longo da estrada do vale. A cidade tem monumentos, os soberbos edifícios e o imponente e silencioso entorno alpino fascina. O lago Leman, com sua fonte que lançava água a cento e vinte metros de altura, onde tiramos muitas fotos.

O sol, ainda que não estivesse especialmente quente, estava mesmo assim brilhante a ponto de fazer qualquer imagem um pouco mais afastada. Experimentamos uma emoção, e uma curiosidade por esta cidade que o escritor Paulo Coelho escolheu para viver.

Genebra pareceu a mim uma cidade fria, talvez por ser a sede da ONU, com tantos diplomatas do mundo e este mundo não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui forma, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem, vivemos segundo o nosso ponto de vista, e estes três dias em Genebra com um casal de amigos eu pude me abrir e acolher a vida em constante transformação.

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