“O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Efésios 4.14-15)
Nossa cidade está cheia de opções para quem deseja comer uma comida diferente. Há restaurantes de vários tipos. Comer deixou de ser apenas uma forma de nos alimentar e passou a ser também uma forma de diversão, de prazer. Mas desconfio que uma rotina de diversidade gastronômica não produzirá a saúde que precisamos para viver com qualidade. Atualmente a vida espiritual, que também precisa ser alimentada, tem sofrido um tipo de problema semelhante. Há várias igrejas, vários pregadores, várias mensagens e ênfases, e há muita gente circulando no mercado de opções dos cardápios eclesiásticos.
Temos nossa versão gastronômica para a espiritualidade. Mas estou certo de que, embora possa oferecer alguma satisfação, este estilo de vida espiritual não produzirá saúde e muito menos maturidade. A fé cristã não se alimenta com eventos, apresentações e novidades. Ela exige verdade bíblica, compromisso e convivência. Exige entrega, envolvimento e perseverança. Pois nosso papel como cristãos não é ser consumidores, mas membros, parte de algo maior marcado por uma diversidade saudável e bendita, onde nossa humildade e amor são exercitados.
No mercado religioso há sutilezas e espertezas, muita intensidade sem consistência, muita indução a erros sobre o que pensar a respeito de Deus, da vida e da fé. Ele tem produzido muitas decepções a oportunizado muitos abusos. A vida espiritual saudável exige seguir a Cristo e dividir a vida em comunidade. Exige servir, conhecer, perdoar, amar, submeter-se, doar-se, revelar-se e tantas outras coisas que exigem mais de nós que apenas uma visita. É preciso pertencer sob a orientação de Deus, que dá pessoas a uma igreja para que ela seja melhor e dá uma igreja a pessoas para que sejam melhoradas. Circular por templos pode ser divertido, mas não é saudável. Por onde você tem andando?