Gálatas – A incômoda leveza do Evangelho de Cristo

“A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo” (Gálatas 1.3)

Bem-vindos à nossa nova série de devocionais diárias. Se você é leitor frequente, já percebeu que a proposta dessas devocionais não é enviar um texto para motivar, algo centrado nas boas promessas das Escrituras. Reconheço o valor de textos assim, mas nessas devocionais o que lhe proponho é uma avaliação constantemente da fé, convicções e práticas cristãs. Certamente que algum encorajamento estará no texto, mas ele é mais direcionado à reflexão. Jesus disse aos saduceus que eles erravam por desconhecerem duas coisas: as Escrituras e o poder de Deus.

Os meus e os seus erros decorrem dessas mesmas fontes. Elas alimentam nossa imaturidade e superficialidade, nossos equívocos sobre a vida e sobre Deus. Precisamos da ajuda divina para discernir a verdade das Escrituras e lidar corretamente com a vida e com Deus. Disso depende nossa adoração, que não é outra coisa senão viver uma vida saudável, em harmonia com os propósitos do nosso Criador. Talvez um dos problemas seja que substituímos a vida como o lugar da nossa adoração, pela “igreja” no sentido religioso do termo. Com isso nossa compreensão das Escrituras fica restrita, passamos a estranhar o mundo e concebemos santidade como adequação religiosa.

A partir da Carta de Paulo Aos Gálatas vamos refletir nisso. Os irmãos da Galácia estavam se desviando do Evangelho de Cristo, como também fazemos. A experiência deles é necessária a nós, cuja fé está mergulhada em organizações eclesiásticas, doutrinas e ritos. Nesse tempo de púlpitos, livros, músicas e adesivos, que misturam verdades e desvios, alguns sutis e outros, nem tanto. Precisamos do Espírito de Deus para nos guiar em toda verdade e da disposição para refletir a respeito. Que Deus nos guie à incômoda e estranha leveza do Evangelho de Cristo, que é cheio de graça e paz. Amém.

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