Futuro

Futuro

Enquanto o “Titanic” afundava, a banda continuava a tocar. Todo mundo já ouviu essa história. Me sinto como um dos músicos do Titanic. Cantando enquanto Roma queima.

O momento atual não é um conto de fadas, não são portas bonitas, vasos de flores e gramados bem aparados, este cenário não conta a história do mundo que vivemos. Hoje tudo parece possível, inclusive a força ofuscante do pânico, com a sensação de que cada perda traz consigo uma sensação estranha, mal reconhecida.

Neste mês de agosto vejo que o número dos sacrifícios é muito maior no mundo do que o dos felizes, ainda vivemos mais selvagens e menos humanos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 600 milhões de doses de vacina contra a covid-19 já foram aplicadas em todo o mundo. Mas a discrepância entre países é alta: enquanto, por exemplo, quase 100% da população de Gibraltar já foi vacinada, países como a Nicarágua ainda aguardam as primeiras doses.

É assim que a vida sempre foi manufaturamos realidades. Um em cada quatro no mundo não tem trabalho. Poucos vivem fora das fortalezas pessoais de preocupações autocentradas, com a própria vida, com a própria rotina, com os próprios problemas, estou como os músicos do Titanic tocando enquanto o clima piora, os oceanos são mais poluídos, os animais selvagens desaparecem e existe a degradação da biodiversidade.

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