Fraternos: Beto do Axé Moi se entrega à polícia em Porto Seguro e tem prisão domiciliar decretada

Fraternos: Beto do Axé Moi se entrega à polícia em Porto Seguro e tem prisão domiciliar decretada
Beto do Axé Moi e Cláudia Oliveira. Foto: reprodução

Após a Justiça determinar a prisão preventiva de Humberto Adolfo Gattas Nascif Fonseca Nascimento, ex-vice prefeito de Porto Seguro, conhecido como Beto do Axé Moi, ele se entregou à polícia em Porto Seguro nesta quarta-feira (16).

Em audiência de custódia realizada na tarde de hoje, a Justiça concedeu a Beto prisão dominiciliar. Informações não oficiais dão conta que, por ter diploma de nível superior, o advogado teria o benefício de uma cela especial, mas, o presídio de Eunápolis não disporia deste espaço, por isso, Beto teria sido autorizada a prisão domiciliar.

Ele era um dos alvos de mandados de prisão preventina na “Operação Fraternos”. Segundo informações, ele estava em Belo Horizonte.

Segundo investigações, ele foi o responsável, em “parceria” com o ex-prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, por “adicionar” no esquema um núcleo para “fornecimento de infraestrutura para as festas de Carnaval, de São João e de Natal”. De acordo com o MPF, Robério e Beto acresceram ao grupo a “organização de festas populares às suas atividades, especialmente por intermédio de contratos administrativos ilusórios”.

A decisão fala ainda se desvios de recursos federais para pagamento de pesquisas eleitorais no pleito de 2016, quando Robério teria encomendado o levantamento a Agenor Gasparetto, responsável pela Gasparetto Pesquisas e Estatísticas, com “assentimento de Cláudia Oliveira e Beto Axé Moi, que eram candidatos a reeleição”.

OPERAÇÃO FRATERNOS

A Fraternos foi deflagrada em novembro de 2017, com o objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa criada por prefeitos, que teria fraudado licitações das prefeituras de Eunápolis, Porto Seguro e também de Santa Cruz Cabrália. Na época, as investigações indicavam que Robério, Claudia e o então prefeito de Santa Cruz, Agnelo Santos, todos do PSD, teriam fraudado contratos que somam R$ 200 milhões. Santos é irmão de Claudia.

Com os desdobramentos do caso, eles chegaram a ser afastados das funções públicas. Mas, em 2018, retornaram aos respectivos cargos.

Informações: Bahia Notícias

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