Filho do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, Francisco Prehn Zavascki voltou a publicar no Facebook reflexões sobre possíveis interferências de políticos na queda do avião que matou o pai, em janeiro deste ano. A postagem na rede social aconteceu pouco depois que os donos da empresa JBS, Joesley Batista e o seu irmão Wesley Batista, revelaram gravação de conversa na qual o presidente Michel Temer teria dado aval a propina para garantir que o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha ficasse calado.
Em publicação na noite de quarta-feira (17), Francisco disse que não tem “como não pensar que não mandaram matar o meu pai”. Na mesma postagem, o filho do ex-ministro afirmou que “a ordem sempre foi a de parar a Operação [Lava Jato]” e que quando “as investigações começaram a ficar mais e mais perto e os líderes do PMDB viram como única saída, realmente, brecar a Operação a qualquer custo”.
A publicação de Francisco ainda questionou se os membros do PMDB seriam capazes de também ter a intenção de derrubar um avião, fazendo referência á morte do pai.
No início da tarde desta quinta-feira (17), em nova publicação no Facebook, o filho do ex-ministro disse que o texto foi publicado “num momento de grande emoção”, no entanto, ressalta que ainda tem muitas dúvidas acerca da morte do pai. “Ainda sou tomado por muitas dúvidas e, em razão dos fatos de ontem, quis compartilhar a minha opinião”, disse.
Francisco finalizou a publicação dizendo que é preciso “unir o país, não dividi-lo”.