Apesar da liberação das candidaturas dos postulantes barrados pela Lei da Ficha Limpa, pelo Supremo Tribunal Federal, quase a metade dos 32 enquadrados não conseguirá obter cadeiras no Congresso e assembléias legislativas. Os 15 políticos em questão não obtiveram bons resultados nas urnas e, mesmo com a recontagem dos votos da coligação ou partido e do cálculo do quociente eleitoral, não conseguirão se eleger, apesar de manterem recurso no STF. Um caso específico chama à atenção: Francisco Vagner de Santana Amorim (PP-AC) foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado por irregularidades, quando era prefeito do município acreano de Rodrigues Alves, mas obteve apenas 17 votos para deputado estadual. Conforme o advogado Rodrigo Lago, especialista em direito eleitoral, há muitos motivos que levam os candidatos a continuarem com recurso, embora o processo seja caro e demorado. “No caso dos candidatos a deputado, somente a reversão da decisão permitirá que os votos sejam contabilizados para o partido ou para a coligação, fazendo com que a legenda possa até conquistar uma nova vaga. Além disso, eles não foram eleitos, mas podem se tornar suplentes”, disse.
Fonte: Bahia Notícias