Fibria leva ações de educação ambiental para comunidades do sul da Bahia

Treinamento de trabalhadores que atuam nas atividades de dragagem do Canal do Tomba, capacitação de professores da rede municipal e roda de conversa com moradores são algumas das ações realizadas

Desde que iniciou o processo de dragagem de manutenção do Canal do Tomba, no sul da Bahia, em novembro do ano passado, a Fibria vem promovendo diversas atividades de educação ambiental e comunicação social com as comunidades dos municípios de Caravelas, Alcobaça e Nova Viçosa. Ao longo dos últimos cinco meses, foram realizadas cinco atividades de capacitação com os trabalhadores envolvidos nas atividades, três rodas de conversa com as comunidades e duas capacitações com professores da rede municipal de ensino, envolvendo um total de 233 participantes.

A dragagem, realizada anualmente, deverá ser concluída nesta sexta-feira, 31 de março, e tem como objetivo restabelecer a profundidade do Canal do Tomba, reduzindo restrições de navegação e garantindo a segurança das embarcações que circulam pelo local. A atividade consiste na retirada de sedimentos depositados no fundo do canal, por meio da utilização de uma embarcação específica para esse tipo de serviço.

As atividades de comunicação social visam disponibilizar informações sobre a operação para as comunidades. Além disso, são criados espaços de discussão que garantem aprofundar temáticas socioambientais de forma participativa. Já as ações de educação ambiental têm a finalidade de provocar a mudança de comportamento em questões relacionadas às atividades pesqueiras e a conscientização infanto-juvenil nas escolas municipais.

Dois treinamentos com carga horária de quatro horas capacitaram 69 trabalhadores dentro do Programa de Educação Ambiental dos Trabalhadores (PEAT). Foram abordadas temáticas históricas, sociais, econômicas, cultural e ambiental da região, atuação da Fibria na Política de Investimento Socioambiental, histórico do Terminal Marítimo de Caravelas, segurança do trabalhador, apresentação dos monitoramentos realizados para as atividades de dragagem, dentre outros temas. Também ocorreram três Diálogos Diretos de Meio Ambiente com 54 trabalhadores.

Já as comunidades participaram de três rodas de conversa: em Tapera e Miringaba, Caravelas e Barra de Caravelas, envolvendo cerca de 50 pessoas. Os moradores tiveram a oportunidade de conhecer a equipe responsável pelo Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental da Dragagem do Canal do Tomba e discutir demandas locais. Mesmo com o final da dragagem deste ano, estão previstas novas rodas de conversa com as comunidades de Alcobaça, Ponta de Areia e Nova Viçosa e a segunda Roda de Conversa com as comunidades de Tapera e Miringaba, Caravelas e Barra de Caravelas em abril de 2017.

Ainda como parte das ações de comunicação, foram divulgadas informações por meio de murais e spots veiculados em rádio-poste, moto-som e carro-som, para temáticas como período de defeso, atividades da dragagem, tábua de marés, direção e velocidade dos ventos, dentre outros assuntos.

Entre fevereiro e março, professores da Rede Municipal de Ensino de Alcobaça e Nova Viçosa receberam capacitação dentro do Programa de Formação Ambiental “Árvore do Saber”. Sessenta profissionais, também incluindo diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos, conheceram um pouco mais o programa e, em abril, a capacitação será estendida para a rede municipal de Caravelas.

Os professores são capacitados a preparar Projetos de Experiência Pedagógica contendo ações e estratégias educacionais. Os projetos são desenvolvidos com os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental ao longo do ano, com o apoio pedagógico da Fibria. Além desses projetos, os professores também recebem edições do informativo JornalEco, publicação editada pela Fibria e direcionada a alunos e professores, que aborda questões ambientais de forma didática e divertida.

Dragagem

A dragagem anual do canal de acesso ao Terminal Marítimo de Barcaças de Caravelas normalmente ocorre no período de novembro a março e tem como objetivo manter as condições de navegabilidade. A dragagem também beneficia embarcações de pesca e de turismo que circulam pela região.

Desde a implantação do canal de acesso, a atividade é licenciada pelo Ibama. Atualmente, a Fibria conta com licença para Dragagem de Manutenção, que apresenta uma lista de condições para que a atividade possa ser realizada. A Licença Ambiental foi renovada pelo Ibama em 2015.

Segundo a analista de Gestão Ambiental da Fibria, Daniela Pereira, a Fibria realiza uma série de monitoramentos e programas ambientais, com o objetivo de verificar possíveis impactos ocasionados pela atividade de dragagem. Além de aspectos relacionados à qualidade da água, ondas, correntes, turbidez e perfil de praia, são monitorados o banco camaroneiro e desembarque pesqueiro, o boto-cinza, os recifes de coral e outros componentes biológicos.

“São parte deste trabalho os programas de educação ambiental e comunicação social relacionados às atividades de dragagem, incluindo o Programa de Capacitação dos Trabalhadores. Por meio deles, podemos inserir a comunidade nas questões relacionadas às atividades e dar transparência às ações realizadas pela Fibria”, explica.

 

 

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