Felicidade e utopia

“Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer!” (Salmos 33.12)

Um dos grandes sucessos musicais do século 20 foi escrito por John Lennon – Imagine. Ele fala de uma utopia para a felicidade. Segundo a poesia que escreveu, para haver felicidade seria preciso eliminar a ideia de céu, de inferno, as divisões políticas que definem os países, as religiões, e também a ideia de posse e propriedade. Seriam necessárias também mudanças interiores, eliminando a ambição desmedida que nos faz correr cegamente por coisas, e lutar entre nós. Seríamos capazes de chegar lá? Gosto da música, aprecio a poesia, mas não acredito nela como uma resposta à humanidade. Prefiro a proposta do salmista.

Ele também fala de uma utopia. Utopia vem do grego e significa “lugar que não existe”. É um tipo de visão. O salmista era parte de uma nação surgida por obra da Mão Poderosa de Deus, mas que esteve sempre tropeçando em sua relação com Ele. O Israel bíblico nos serve de metáfora. Como ele vivemos a contradição de saber mais sobre Deus, carregar mais símbolos e praticar mais ritos, do que de fato existir diariamente sob Seu senhorio. A utopia do salmista é uma utopia de fé. Ele escreveu um salmo para falar dela. Eu gosto do salmo, medito nele e acredito ser a resposta que preciso.

A felicidade é realmente o resultado de viver sob a autoridade de Deus. Ela não nos diminui, não nos restringe. Deus não é um dominador que sobrevive dos que domina. Ao contrário, quem a Ele se submete recebe de Sua vida, paz e felicidade. Ele não nos impede de realizar o propósito de nossa vida. Ao contrário, é com Ele que podemos conhecer e realizar o verdadeiro propósito de nossa vida. Fico com o salmista – feliz a nação que existe sob o temor de Deus. Felizes seremos eu e você na medida que assim vivermos. “Senhor, que hoje, mais que ontem, Tu sejas o meu Senhor e eu pertença a Ti.”

 

 

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