Faroeste: três PMs e dois empresários são presos suspeitos de matar homem que denunciou esquema na BA

Faroeste: três PMs e dois empresários são presos suspeitos de matar homem que denunciou esquema na BA
Paulo Antônio Ribas Grendene foi morto após denunciar esquema de grilagem investigado pela Operação Faroeste — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ação é realizada desde o início da manhã desta quarta-feira (21), na cidade de Barreiras. Objetivo é cumprir mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Justiça.

Três policiais militares e dois empresários foram presos, na manhã desta quarta-feira (21), pela suspeita de matar o empresário Paulo Grendene, em junho deste ano. As prisões aconteceram em uma ação realizada nas cidades de Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, no oeste da Bahia. A vítima foi assassinada a tiros em uma emboscada, após denunciar um esquema de grilagem investigado na Operação Faroeste.

Os cinco foram detidos por mandados de prisão, cumpridos pela Polícia Civil. Um sexto homem, que também é investigado pelo crime está sendo procurado pela polícia, segundo a delegada Rogéria Araújo, diretora do Departamento de Polícia do Interior (Depin).

“Ainda temos mais um dos alvos, que não foi localizado, mas a equipe está na rua. Esperamos cumprir totalmente esses mandados, além de 11 mandados de busca e apreensão que já foram feitos com apreensão de arma de fogo e aparelhos eletrônicos para serem encaminhados para a perícia”, disse.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a polícia apreendeu oito armas de fogo, três carros e um moto usadas para cometer homicídios, além de porções de maconha e munições. Dois alvos de cumprimento de mandado de prisão também foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Além dos mandados de prisão, são cumpridos outros de busca e apreensão. A ação é um desdobramento da Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de sentenças judiciais e grilagem de terras envolvendo a cúpula do Judiciário na Bahia.

A Operação Faroeste foi deflagrada no final de 2019 e tinha, inicialmente, o objetivo de investigar a existência de uma organização criminosa formada por magistrados e servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), além de advogados, empresários e intermediários.

Conforme o MPF, a atuação do grupo envolve atuação de comercialização de sentenças judiciais para favorecer grilagem de terras no oeste da Bahia. Nos meses seguintes, porém, outros esquemas foram descobertos e continuam sendo investigados.

Fonte: G1BA

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