Fardos: já não bastam os meus?

“Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.” (Gálatas 6.2)

Podemos não gostar, mas é esta a orientação apostólica para a vida cristã e ela expressa o próprio caráter e ministério de Jesus: devemos levar os fardos pesados uns dos outros. Os fardos leves normalmente não são problema, cada um pode dar conta dos seus. Mas há momentos em que o fardo fica pesado e os cristãos são chamados a encarnar a atitude de Cristo, que levou sobre si os nossos fardos. Vida cristã não é vida autocentrada, mas altruísta, e se expressa numa atitude de amor e serviço ao semelhante. Especialmente quando a carga é pesada.

Há pessoas para quem a vida na igreja é mais, ou menos intensa, dependendo do quanto ela se sente necessitada. Se está sob pressão e angústia, busca os irmãos. Se está bem e tranquila, desinteressa-se pela igreja. Mas essa atitude é pecaminosa, pois nos priva de servir, de levar as cargas dos que estão atravessando momentos difíceis nos faz apenas beneficiários desse dever cristão. Quando estamos bem, quando tudo vai bem, é um excelente momento de estar presentes e procurar cargas pesadas para ajudar a carregar.

Sempre que alguém estiver sob um fardo pesado, uma situação de necessidade, o cristão deve procurar servir. Algumas vezes precisaremos apenas ouvir, outras precisaremos dedicar tempo e em outras precisaremos contribuir para suprir necessidades materiais. Devemos fazer tudo com amor. Nosso mundo se distancia cada vez mais dessa atitude. “Cada um por si e Deus por todos!” é o que vale. Mas nós não devemos agir assim, pois seria um desvio de nossa fé. Jamais devemos nos esquecer dos ensinos de Jesus, em especial daqueles em que nosso Mestre termina dizendo: “vá e faça o mesmo”.

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