A Polícia Civil de Mucuri investiga um caso de estupro que foi registrado na delegacia na última sexta-feira, 3 de agosto.
O crime foi descoberto por uma tia que resolveu checar o celular da sobrinha, que tem apenas 12 anos. A garota apresentava um comportamento estranho e a denunciante, que chegou a Mucuri para visitar a mãe na zona rural da cidade, desconfiou que algo errado estava acontecendo.
Em uma conversa junto a família, a tia começou a questionar a adolescente sobre seu comportamento, momento em que o suspeito, que é avô postiço da vítima, interviu no diálogo.
De acordo com a denúncia, a menor que vinha sendo vítima de estupro mora com a avó (mãe da tia que desconfiou da existência do crime), e o avô postiço (padrasto há dois anos da tia) identificado como Paulo dos Santos Amaral.
A conversa teria ocorrido por volta 13 horas do dia 1º de agosto, e diante da intervenção de Paulo, a garota disse para ele que deveria ‘ficar quieto se não a máscara cairia”.
Não acreditando que a menor revelaria os abusos, o suspeito teria pedido para que a vítima continuasse o diálogo. A adolescente contou que Paulo teria pedido para que ela praticasse oral nele e a família ficou em choque.
Diante da revelação, Paulo saiu correndo de casa e só retornou à noite, alegando ser inocente. Já no dia seguinte, a tia da menor foi até a escola e descobriu que uma amiga da menor já teria contado a uma professora sobre os abusos.
O Conselho Tutelar foi acionado e a garota revelou que vinha sendo estuprada sob ameaças de morte. Encaminhadas para Teixeira de Freitas, o exame de conjunção carnal no Departamento de Polícia Técnica confirmou que a adolescente tinha vida sexual ativa. O suspeito se encontra foragido.
Fonte: Sulbahianews