Família Autista do Extremo Sul realiza 4ª edição de conscintização em Teixeira

Família Autista do Extremo Sul realiza 4ª edição de conscintização em Teixeira
Família Autista do Extremo Sul realiza 4ª edição da caminhada de conscientização em Teixeira. Fotos: Lenio Cidreira/OSollo

A 4ª edição da caminhada sobre o Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi realizada na tarde da segunda-feira (02/04), em Teixeira de Freitas, com o tema “Autismo: conhecer, respeitar, conviver”. A caminhada é uma realização do movimento Família Autista do Extremo Sul, em parceria com diversas entidades de classes sociais. O início do trajeto foi na praça da Prefeitura e as pessoas seguiram pelas ruas de Teixeira de Freitas, entregando panfletos, portando cartazes com mensagens de conscientização.

Família Autista do Extremo Sul realiza 4ª edição de conscintização em Teixeira
Aressa define ser autista como uma personalidade, uma forma de ver o mundo

Aressa Faben faz parte do movimento Família Autista do Extremo Sul,  ela é mãe do Pedrinho, que é autista. Aressa disse: “Estamos muito felizes, esse é o 4º ano que acontece a caminhada, é muito gratificante sermos reconhecidos nas ruas e em todos os lugares, até mesmo quando chegamos a um supermercado as pessoas nos procuram e já perguntam a respeito do autismo. Estamos sendo visíveis, e isso é gratificante, a ideia é que a gente queria que vissem os nossos filhos e eles estão sendo vistos, isso é um grande retorno”.

Aressa define ser autista como uma personalidade, uma forma de ver o mundo, enfim, “é uma incógnita, porque nós temos várias frentes que o define. O autismo é uma complexidade que atinge as áreas cognitivas, de interação social e atinge algumas áreas do convívio dessa pessoa. O autista tem uma sensibilidade muito maior, um olfato mais apurado, sensibilidade de pele mais acentuada, e por ser um espectro, a gente vai encontrar autistas de várias formas, de vários comportamentos”, concluiu Aressa.

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“A sociedade deve ter mais respeito pelos autistas”, disse Jandiara Cardoso Andrade, mãe do Luís Ricardo, 15 anos.

Jandiara Cardoso Andrade, mãe do Luís Ricardo, 15 anos, disse que toda a sociedade deve ter mais respeito pelos autistas, “é muito importante a participação de todos neste movimento, o preconceito ainda existe, existe muita dificuldade em falar em autismo, por isso, estamos aqui nesta caminhada chamando a atenção, com cartazes alusivos, pedindo e buscandorespeito e essa compreensão.

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Jadir comentou sobre a importância do apoio à causa da Família Autista do Extremo Sul

Para o acadêmico da Fasb, Jadir Ferreira dos Santos, “é um prazer estar aqui nesta causa tão nobre, estamos aqui, em um grupo de acadêmicos, e a gente entende que, de fato, é importante para que possamos desenvolver esse grupo, com que ele cresça, para apoiarmos, porque tantas e tantas famílias têm essa necessidade desse apoio, a sociedade em si não apoia, mas, nós estamos aqui fazendo o nosso papel, esse apoio que esse grupo tem dado é um trabalho muito bonito que está sendo feito, a gente já vê os frutos, a gente também percebe o tanto que as redes sociais ajudam também na divulgação, tivemos palestras, e sabemos o quanto é significativo esse trabalho. Na verdade, depende de cada um de nós, nós acreditamos nisso. Como acadêmico, posso dizer que em nosso curso de direito, ele nos possibilita a chegarmos a ajudarmos a esse grupo a crescer e realizar um bom trabalho”, finalizou Jadir.

Família Autista do Extremo Sul realiza 4ª edição de conscintização em Teixeira
“Ser pai de autista não é para quer um, a pessoa tem que ser muito especial para ter um filho autista, acompanhar meu filho é a maior emoção que existe em minha vida”, disse Lucas Maciel

O empresário Lucas Maciel de Oliveira Rocha, pai de um autista, disse que a emoção, a satisfação é imensa em acompanhar seu filho. “Não tem preço estar aqui com minha família, meu pequeno Luan, é muito gratificante, antes de ter um filho autista, eu não sabia o que era autismo, então, depois que Luan veio minha vida mudou completamente, e a gente apoia muito essa luta, de estar levando as pessoas que não conhecem também, nesse dia que é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo”, e completou: “Hoje eu não vivo com a mãe do Luan, mas, temos um relacionamento muito bom, somos amigos, até mesmo porque a gente sabe que tem o Luan, que depende de nós dois, é muito bom, sempre estou com ele aos finas de semana, nunca teve rejeição, ele fica comigo a hora que ele quiser, sempre o levando a escola, faz parte do meu cotidiano. Luan é especial, não existe preconceito com meu filho. Ser pai de autista não é para quer um, a pessoa tem que ser muito especial para ter um filho autista; acompanhar meu filho é a maior emoção que existe em minha vida”, concluiu o empresário.

Estiveram presentes na caminhada também os DeMolay, Rotaract, Fasb, Colégio Militar, representantes da Secretaria e da Comissão de Educação, entre outros.

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