Os remédios antipsicóticos, de alto custo, são concedidos gratuitamente pelo poder público, mas estão em falta na Bahia. São mais de duas mil pessoas que dependem das substâncias Olanzapina 10 mg, Olanzapina 5 mg e a Quetiapina 200 mg. A médica psiquiatra Rosa Garcia destaca que este tipo de medicamento não tem similares para serem substituídos, em caso de emergência. Os remédios são distribuídos na farmácia do Hospital Mário Leal e do Hospital Juliano Moreira, mas estão em falta desde o dia 23 de dezembro. Segundo o farmacêutico Lucas Andrade, da diretoria de assistência farmacêutica da Secretaria da Saúde (Sesab), houve um atraso no fornecimento, pelo Ministério da Saúde (MS), e estoque deve ser regularizado na próxima semana. O Ministério, entretanto, informou que é responsável apenas pelo repasse dos recursos, ficando às secretarias estaduais a obrigação de comprar e distribuir os medicamentos.
Fonte: A Tarde