Fábricas

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Vivemos numa sociedade estereotipada, com trabalho forçado e coação ao descanso na terceira idade.

Nas perícias que realizei no Polo Petroquímico de Camaçari, verifiquei que os trabalhadores ficam ali confinados durante todo o dia, sem contato algum com o mundo exterior. Seu corpo e alma ficam segregados.

É como se um arame comprido, invisível, estivesse sendo enroscado dentro da cabeça. É difícil aceitarmos a ideia de que apenas seguimos rotinas que, muitas vezes, levam ao adoecimento mental.

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