O registro de extrema pobreza no Brasil em 2020 foi o menor desde 1981, início da série histórica do relatório que apresenta os dados, feito pelo Banco Mundial. Na ocasião, o país também teve a maior redução na taxa da América Latina.
Em setembro deste ano, o Banco Mundial passou a considerar em situação de extrema pobreza as pessoas que ganham até US$ 2,15 por dia (cerca de R$ 10,094 na cotação atual).
Segundo levantamento, no ano de 2019, 5,39% dos brasileiros viviam em extrema pobreza, no total de 11,37 milhões de pessoas. Já em 2020, a taxa recuou para 1,95% da população, em um total de 4,14 milhões de pessoas em extrema pobreza, ou seja, 7,23 milhões de pessoas saíram dessa situação.
Na ocasião da queda na taxa, em meio à crise da pandemia da covid-19, foi criado o Auxílio Emergencial, que expandiu o benefício de transferência de renda do governo para mais pessoas, além de aumentar o valor mensal. O programa deu origem ao Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família.
A mínima histórica mais recente da taxa de extrema pobreza foi em 2014, quando 3,33% da população vivia com até R$ 10,90 por dia. Desde então a taxa cresceu todos os anos, após um período de 11 anos de constantes quedas, desde 2004.
Fonte: Bahia.ba