Esta acontecendo desde o dia 16 de abril e termina nesta quarta, no auditório da Universidade Norte do Paraná (Unopar) em Eunápolis, a Primeira oficina de vigilância e saúde ambiental. OSollo conversou com Tânia Maria de Oliveira Cordeiro, enfermeira sanitarista atuante na área de Vigilância em Saúde Ambiental ligada à Diretoria de Vigilância Ambiental do Estado da Bahia, órgão que coordena o evento.
Segundo Tânia, Diretoria de Vigilância Ambiental do Estado da Bahia tem fomentado a descentralização das ações dos serviços de saúde para os municípios no que tange a vigilância sanitária e vigilância em saúde ambiental.
O convite para a realização da oficina partiu de Coordenação do Núcleo Regional de Saúde do Extremo Sul. Estão participando os grupos de saúde do município sede do evento, Porto Seguro, Itapebi, Guaratinga, Belmonte, Itabela, Itagimirim, Cabrália e o Núcleo Regional de Saúde de Teixeira de Freitas. Na oficina, estão sendo abordadas ações de vigilância sanitária e vigilância ambiental pra esses profissionais.
De acordo a Tânia, a vigilância em saúde ambiental trata de fatores ambientais que interferem na saúde humana e possui três grandes áreas de atuação: Vigilância da qualidade da agua para consumo humano; Vigilância para populações expostas a contaminantes químicos e Vigilância em situações de desastres, como inundações, secas, deslizamentos, queimadas e acidentes com produtos perigosos. Ela ilustra que Eunápolis é cortado por uma importante rodovia, por onde passa cargas diversas, inclusive de produtos químicos perigos, por isso, há a necessidade de o município estar preparado em caso de um acidente para conter rapidamente os danos de um possível derramamento, “principalmente porque a população fica exposta numa situação dessas já que a rodovia corta a cidade”, fala Tânia.
De acordo Tânia, “nessa região já identificamos alguns problemas, situações de vulnerabilidade de risco, como a BR que corta a cidade, em Cabrália já houve situação em que uma forte chuva afetou o município, vigilância em desastres fez mapeamento identificando encostas com riscos de deslizamentos e culturas que demandam o uso pesado de agrotóxicos, situações conhecidas”.
O objetivo da Oficina é envolver a equipes técnicas desses municípios para que elas tenham ferramentas e subsídios pra identificar outras situações de vulnerabilidade em suas cidades, “a ideia é a partir dessa identificação traçar planos de ações na área da saúde e evitar que a população sofra danos em caso de ocorrências”, conclui.
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